Festival de Parintins movimenta R$ 180 milhões e atrai 120 mil pessoas
O Festival Folclórico de Parintins teve em 2025 a sua 58º edição e levou mais de 120 mil pessoas à cidade. De acordo com o Governo do Amazonas, o retorno econômico da iniciativa chega a R$ 180 milhões.
Considerado uma das maiores manifestações culturais do Brasil, a festa aconteceu entre os dias 27 e 29 de junho no estado do Amazonas, movimentando milhares de pessoas, o turismo e o comércio local da região.
De acordo com o Governo do Amazonas, o retorno econômico da iniciativa chega a R$ 180 milhões. O impacto é palpável tanto na geração de empregos, como na movimentação de negócios da área da alimentação, artesanato, cultura, hotelaria, lazer, turismo, entre outros.
O Festival de Parintins é uma festa popular brasileira criada em 1965 no município de Parintins do estado do Amazonas. É reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
As apresentações, que começam na última sexta-feira do mês de junho e vão até o domingo, simbolizam uma disputa a céu aberto entre duas agremiações folclóricas, a do Boi Garantido (vermelho) e a do Boi Caprichoso (azul), que acontece no Centro Cultural de Parintins, o Bumbódromo, com capacidade para 35 mil espectadores.
A iniciativa histórica para cultura brasileira conta com incentivo da Lei Rouanet, do Ministério da Cultura (MinC).
Nesta edição, o Festival de Parintins foi autorizado a captar R$ 14,2 milhões e já obteve R$ 9,6 milhões em patrocínio para realização do festejo. Em sua última edição, o Festival de Parintins bateu recorde de público, com mais de 120 mil visitantes. A alta movimentação na cidade reflete diretamente na economia criativa.
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, celebra a festividade que mostra ao Brasil e ao mundo a riqueza da nossa diversidade cultural.
“Apoiar esse grande evento é uma ação concreta do Ministério da Cultura para nacionalizar os investimentos e reconhecer o protagonismo da cultura popular e dos povos da floresta. Cultura é política pública, é desenvolvimento, é soberania, pois movimenta a economia criativa, fortalece a identidade do nosso povo e emociona o Brasil inteiro com sua beleza e potência artística”.
O secretário de Economia Criativa do Ministério da Cultura, Henilton Menezes, destaca a potência da cultura para o desenvolvimento econômico.
“O investimento do Governo Federal no Festival Parintins, utilizando recursos da Lei Rouanet, é a demonstração da importância da nacionalização desse mecanismo de financiamento público para a cultura brasileira, que gera impactos na economia local, seja pela robustez da movimentação turística, seja pela ampliação das oportunidades para os trabalhadores da cultura”, afirma o secretário de Economia Criativa e Fomento Cultural, Henilton Menezes.