Almanaque Kitembo, a cultura afrofuturista em quadrinhos
O Almanaque Kitembo é uma antologia de quadrinhos afrofuturistas, publicada pela editora Kitembo Literatura, que reúne artistas negros para apresentar contos independentes e visões únicas do futuro.
O Almanaque Kitembo expande sua atuação, seus artistas e visões de mundo por meio da arte dos quadrinhos. O encontro afrofuturista plural, com artistas de diversas regiões do Brasil, imprime nessas páginas a diversidade das negritudes brasileiras, assim como as técnicas, traços, proposições estéticas, artísticas e políticas. Se propõe a ser um espaço seguro para quadrinistas negros/as de todo o país.
Os contos exploram a ficção científica sob a perspectiva da cultura e da identidade negra. O projeto busca dar visibilidade e plataforma para vozes de autores negros, que muitas vezes têm pouca representatividade no mercado editorial. O almanaque tem recebido reconhecimento na área, com edições premiadas e destacadas pela crítica.
Cada edição conta com inúmeros artistas como: Carlos Gritti, Gê Mendes, Anderson Awvas, João Miranda, Marcia Ramos, Raphael Gritti, Rodrigo Cândido, May Solimar, Isác Luisa, Stéff MBS, Lucimara Penaforte, Ariane Purika, Darwiz Bagdeve, Douglas Reverie, Israel Neto, Will Rez, Helô Rodrigues, Riot Sitah, Rodrigo Cândido, Penaforte, May Solimar, Josiel Vieira, entre outros.
O nome “Kitembo” remete à divindade (inquice) do tempo e das estações na religião de matriz africana de Angola. Na nação de Angola, Kitembo (ou Tempo) é o responsável por reger as mudanças e o destino dos seres vivos. Sua representação é feita com uma bandeira branca, que simboliza a passagem do tempo e a evolução.


Serviço
Editora : KITEMBO EDIÇOES LITERARIAS DO FUTURO
https://www.editorakitembo.com.br/
Editora Kitembo
A Kitembo Edições Literárias do Futuro é uma editora que produz, publica e distribui livros de literatura negra no campo da fantasia, horror, ficção cientifica, novelas e afrofuturismo.
A editora Kitembo não se limita aos quadrinhos e explora o universo afrofuturista e a literatura negra em outras publicações, como o livro A Dáie de Vários Nomes, de Taslim.