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Cinema Brasileiro de resistência em Belém, PA

Colaborando com a RAIZ

A segunda edição do projeto VIVA CINEMATECA vai exibir 20 títulos de curta e longa-metragem, em sessões gratuitas, no Museu da Imagem do Som do Pará, de 23 a 31 de outubro.

Neste ano, ela já passou por Rio de Janeiro, Fortaleza, João Pessoa, Recife, Brasília, Belo Horizonte, Salvador e Manaus, dentre outros. A mostra conta com o patrocínio do Instituto Cultural Vale, da Shell e do Itaú.

Após percorrer 26 cidades e atingir um público de mais de 20 mil pessoas em suas duas edições, a mostra A CINEMATECA É BRASILEIRA desembarca em Belém entre os dias 23 e 31 de outubro, no Museu da Imagem e do Som do Pará. A exibição na capital paraense tem parceria com a Secretaria de Cultura e o governo do Pará.

Em 2023, a Cinemateca Brasileira organizou sua primeira edição da mostra itinerante A CINEMATECA É BRASILEIRA. A programação percorreu o país levando filmes que perpassam diferentes momentos históricos e propostas estéticas ao longo de mais de 120 anos de história.

Diante do sucesso do projeto e do aumento crescente de interessados em receber a programação, a Cinemateca realiza sua segunda edição, A CINEMATECA É BRASILEIRA – RESISTÊNCIAS CINEMATOGRÁFICAS. A curadoria inclui longas e curtas-metragens que demonstram a riqueza do cinema brasileiro e múltiplas abordagens da sua vocação democrática e resistência a retrocessos autoritários, em especial a ditadura militar que teve início há 60 anos. Em Belém, serão exibidos 13 longas e 7 curtas-metragens.

As ações de itinerância da Cinemateca pelo Brasil fazem parte do Projeto Viva Cinemateca, lançado em 2023, que reúne os grandes projetos da instituição voltados à recuperação de importantes acervos, além da modernização de sua sede e infraestrutura técnica.

As ficções e documentários selecionados para esta edição abordam direta e indiretamente os períodos de repressão tão recorrentes na história do país. Nesta passagem por Belém, serão exibidos grandes títulos, como o clássico Eles Não Usam Black-Tie, que aborda o dilema de um operário entre a luta de classes e a sua vida pessoal. Outro destaque é O Caso dos Irmãos Naves, um drama judicial sobre uma injustiça brutal durante o Estado Novo. Já O Que É Isso Companheiro? mergulha nos turbulentos anos da ditadura militar, narrando a história real do sequestro do embaixador dos EUA. A luta e a resistência também são temas de Cabra Marcado para Morrer, que retrata a história do líder camponês João Pedro Teixeira. O documentário A Opinião Pública explora o poder da imprensa e sua relação com o cenário político brasileiro, enquanto ABC da Greve registra as greves operárias do ABC paulista. A ficção de Pra Frente Brasil expõe a repressão e a violência do regime ditatorial durante a Copa do Mundo de 1970. Em Terra em Transe, a política é analisada de forma metafórica em um país fictício. Por fim, Os Fuzis questiona a violência e a exploração no sertão nordestino.

A mostra contará ainda com uma mesa de abertura composta pelo cineasta Januário Guedes e por Eneida Guimarães, anistiada política, com mediação de Indaiá Freire, diretora do MIS-PA. Todas as sessões são gratuitas.

Museu da Imagem e do Som do Pará – Auditório Eneida de Moraes
23 a 31 de outubro
Centro Cultural Palacete Faciola, Av Nazaré, 138, Belém
Entrada gratuita

Cinema Brasileiro de resistência em Belém, PA
O Fuzis

23 DE OUTUBRO, QUINTA-FEIRA

19h MESA DE ABERTURA COM JANUÁRIO GUEDES E ENEIDA GUIMARÃES. MEDIAÇÃO DE INDAIÁ FREIRE.

ARARA: UM FILME SOBRE UM FILME SOBREVIVENTE
Brasil (MG), 2017, Cor, 13 min, 12 anos
Direção: Lipe Canêdo
Elenco: Sueli Maxacali, Isael Maxacali, Paula Berbert, Edmundo Antônio Dias, Rodrigo Piquet, Marcelo Zelic

Sinopse: Em 2012, Rodrigo Piquet, do Museu do Índio, mostrou a Marcelo Zelic, do grupo Tortura Nunca Mais, um filme que encontrara, chamado “Arara”. O título não se referia ao animal, nem ao povo conhecido por esse nome. Zelic o aponta como importante registro probatório sobre o ensino de tortura durante a ditadura militar. Eram imagens da formatura da Guarda Rural Indígena, em Belo Horizonte, produzidas pelo antropólogo Jesco Von Puttkamer (1919-1994) em 1970.

TORRE
Brasil (SP), 2017, 19 min, cor, 12 anos
Direção: Nádia Mangolini
Elenco: Isabel Gomes da Silva, Gregório Gomes da Silva, Virgílio Gomes da Silva Filho, Vlademir Gomes da Silva, Ilda Martins da Silva

Sinopse: Quatro irmãos, filhos de Virgílio Gomes da Silva, o primeiro desaparecido político da ditadura militar brasileira, relatam suas infâncias durante o regime.

GREVE
cópia restaurada
Brasil (SP), 1979, Cor/P&B, 37 min, livre
Direção: João Batista de Andrade
Elenco: Augusto Nunes (narração)

Sinopse: Os acontecimentos principais da greve dos metalúrgicos do ABC, liderada por Lula em março de 1979, são narrados ao mesmo tempo em que se procura contextualizá-los no momento político brasileiro. Depoimentos de operários militantes revelam as razões objetivas que os conduziram a esse movimento sólido e transformador.

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A Opinião Pública

24 DE OUTUBRO, SEXTA-FEIRA

19h A LUTA DO POVO
cópia restaurada
Brasil (SP), 1980, Cor, 30 min, Livre
Direção: Renato Tapajós
Elenco: David José (narração)

Sinopse: A partir do enterro do operário Santo Dias da Silva, o filme aborda o movimento operário entre 1978 e 1980.

TERRA EM TRANSE
Brasil (RJ), 1967, P&B, 107 min, 14 anos
Direção: Glauber Rocha
Elenco: Jardel Filho, Glauce Rocha, José Lewgoy, Paulo Autran, Paulo Gracindo

Sinopse: Eldorado, país fictício da América Latina, encontra-se entre o golpe de Estado e o populismo, entre a crise e a transformação. Paulo, poeta e jornalista tenta provocar mudanças políticas, influenciando homens poderosos.

25 DE OUTUBRO, SÁBADO

15h ABC DA GREVE
Brasil (SP), 1979 – 1990, 84 min, cor, livre
Direção: Leon Hirszman
Elenco: Luiz Inácio Lula da Silva, Vinicius de Moraes, Lélia Abramo, Ferreira Gullar (narração)

Sinopse: O documentário acompanha a efervescência do movimento sindical no ABC paulista no final dos anos setenta, que se mobilizou para realizar as primeiras greves no Brasil desde 1968. Filmado em 16mm, o filme traz registros dos operários metalúrgicos das grandes fábricas automobilísticas e multinacionais na luta por melhores salários e melhores condições de vida, tornando-se um registro essencial daquele movimento popular que precedeu a anistia política e a redemocratização do país.

17h O CASO DOS IRMÃOS NAVES
Brasil (SP), 1967, 92 min, P&B, 14 anos
Direção: Luiz Sergio Person
Elenco: Anselmo Duarte, Raul Cortez, Juca de Oliveira, Sérgio Hingst, John Herbet, Lélia Abramo, Cacilda Lanuza, Julia Miranda

Sinopse: Na pacata cidade de Araguari (MG), os irmãos Sebastião e Joaquim Naves denunciam à polícia o desaparecimento de seu sócio com o dinheiro da venda de uma grande safra de arroz. De denunciantes passam a réus, depois que o tenente que investiga o caso chega à conclusão de que os dois mataram o sócio para ficar com o dinheiro. Barbaramente torturados, os irmãos confessam o crime que não cometeram e são condenados. O filme é baseado em um caso real, ocorrido em 1937 durante o Estado Novo, e considerado um dos piores erros jurídicos da história do Brasil.

19h CABRA MARCADO PARA MORRER
Brasil (RJ), 1964 – 1984, Cor/P&B, 119 min, 12 anos
Direção: Eduardo Coutinho
Elenco: Eduardo Coutinho, Elizabete Altino Teixeira, João Virgílio Silva, José Daniel do Nascimento, João José do Nascimento, Cícero Anastácio da Silva, Braz Francisco da Silva, Severino Coutinho

Sinopse: As filmagens sobre a vida do líder da Liga Camponesa de Sapé (PB), João Pedro Teixeira, assassinado em 1962, são interrompidas pelo golpe militar em 1964. Dezessete anos depois, o diretor Eduardo Coutinho retoma o projeto, e as personagens do filme interrompido se tornam protagonistas.

Cinema Brasileiro de resistência em Belém, PA
O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias

26 DE OUTUBRO, DOMINGO

15h A OPINIÃO PÚBLICA
Brasil (RJ), 1966, 72 min, P&B, Livre
Direção: Arnaldo Jabor
Elenco: Jerry Adriani, Yoná Magalhães, Curandeira Isaltina, Fernando Garcia

Sinopse: Por meio de depoimentos de estudantes, a classe média carioca é retratada de maneira a salientar seus gestos, seus gostos, e sobretudo sua distância frente à realidade brasileira.

17h CIDADÃO BOILESEN
Brasil (RJ), 2009, 93 min, Cor/P&B, 14 anos
Direção: Chaim Litewski
Elenco: Fernando Henrique Cardoso, Celso Amorim, Jarbas Passarinho, Erasmo Dias, Dom Paulo Evaristo Arns

Sinopse: Um capítulo sombrio da ditadura militar brasileira revela o financiamento da repressão violenta à luta armada por grandes empresários. Henning Albert Boilesen, presidente do grupo Ultra, é destacado por suas ligações com a ditadura, sua participação na criação da Oban (Operação Bandeirante) e por alegações de assistir a sessões de tortura. Depoimentos de figuras como Erasmo Dias, Paulo Egydio Martins e antigos presos políticos, como Carlos Eugênio Sarmento da Paz e Jacob Gorender, dão contornos a essa história.

19h O QUE É ISSO, COMPANHEIRO?
Brasil (RJ), 1997, Cor, 105 min, 14 anos
Direção: Bruno Barreto
Elenco: Pedro Cardoso, Alan Arkin, Fernanda Torres, Cláudia Abreu, Luiz Fernando Guimarães, Selton Mello, Matheus Nachtergaele, Caio Junqueira, Fernanda Montenegro, Milton Gonçalves, Othon Bastos, Alessandra Negrini, Lulu Santos, Harry Stone

Sinopse: O Brasil atinge o auge da ditadura militar após a decretação do AI-5, em dezembro de 1968, que provoca radical censura à imprensa, assim como a perda dos direitos civis do cidadão brasileiro. Inúmeros militantes de esquerda eram presos e torturados. Em meados de 1969, um grupo de jovens da classe média carioca opta pela clandestinidade e pela luta armada. Para romper o “muro do silêncio” da imprensa, esses jovens pertencentes ao movimento clandestino de esquerda MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de Outubro) tramam o sequestro de um embaixador americano. Em troca da sua liberação, exigem a leitura de um manifesto em cadeia de televisão e a libertação de 15 companheiros presos.

27 DE OUTUBRO, SEGUNDA-FEIRA

19h MANHÃ CINZENTA
Brasil (RJ), 1969, 18 min, p&b
Direção: Olney São Paulo
Elenco: Sonélio Costa, Janete Chermont, Maria Helena Saldanha, Jorge Dias, Nestor Noya

Sinopse: Um casal de estudante segue para uma passeata onde o rapaz, um militante, lidera um comício. Eles são presos durante a manifestação, torturados na prisão e sofrem um inquérito absurdo dirigido por um robô e um cérebro eletrônico.

PRA FRENTE BRASIL
Brasil (RJ), 1982, Cor, 110 min, 16 anos
Direção: Roberto Farias
Elenco: Reginaldo Farias, Antônio Fagundes, Natália do Vale, Elizabeth Savalla, Carlos Zara, Paulo Porto, Jorge Couri

Sinopse: Em 1970, enquanto o país inteiro se empolga com a seleção brasileira de futebol na Copa do Mundo no México, prisioneiros políticos são submetidos a torturas nos porões da ditadura militar. Esses acontecimentos são vistos através da ótica de uma família, quando um de seus membros, um tranquilo trabalhador de classe média, é erroneamente identificado como ativista político e “desaparece”.

28 DE OUTUBRO, TERÇA-FEIRA

19h LIBERTAÇÃO DE INÊS ETIENNE ROMEU
Brasil (RJ), 1979, Cor, 11 min, Livre
Direção: Norma Bengell
Elenco: Inês Etienne Romeu, Maria Romeu, Lúcia Romeu, Elisabeth Romeu, Anita Romeu, Geralda Romeu, Cristina Oliveira Lira, Norma Bengell, Sônia Nercessian

Sinopse: 29 de agosto de 1979, Instituto Penal Talavera Bruce, Bangu, Rio de Janeiro. Após cumprir oito anos de pena, Inês Etienne Romeu, única sobrevivente da “Casa da Morte” de Petrópolis e primeira presa política condenada à prisão perpétua no Brasil, deixava o cárcere beneficiada pela Anistia. Norma Bengell filmou esse momento: da porta da cadeia à residência com a família, Inês foi recebida por familiares, amigos e membros do Comitê Brasileiro de Anistia, no que marcou o primeiro ato da denúncia histórica que Inês levaria adiante contra os seus algozes e o Regime Militar.

OS FUZIS
Brasil (RJ), 1964, P&B, 84 min, 12 anos
Direção: Ruy Guerra
Elenco: Átila Iório, Nelson Xavier, Maria Gladys, Leonides Bayer, Ivan Cândido, Paulo César Pereio, Hugo Carvana, Maurício Loyola

Sinopse: Um grupo de soldados armados é enviado ao Nordeste do Brasil na tentativa de impedir que a população faminta da seca no sertão invada e saqueie um depósito de alimentos. Enquanto a alienação e a loucura de um povo em delírio pela fome latente são conduzidas pelas previsões de um religioso, um motorista de caminhão observa a situação e fica dividido entre sua amizade com os soldados e sua revolta contra a falta de ação do governo para sanar a miséria que assola a região.

Cinema Brasileiro de resistência em Belém, PA
Greve!

29 DE OUTUBRO, QUARTA-FEIRA

19h VALA COMUM
Brasil (SP), 1994, Cor/P&B, 32 min, 10 anos
Direção: João Godoy
Elenco: Antonio Ruete

Sinopse: O filme traça a história recente do país tendo como ponto de partida a localização de uma vala comum, clandestina, com mais de mil ossadas em Perús (SP). Através do depoimento de diversos familiares de mortos e desaparecidos políticos do Brasil, é recontada a triste história da repressão vivida no país após o golpe militar de 1964.

JARDIM DE GUERRA
Brasil (RJ), 1968, P&B, 90 min, 16 anos
Direção: Neville d’Almeida
Elenco: Joel Barcellos, Maria do Rosário Nascimento e Silva, Vera Brahim, Carlos Guimas, Jorge Mautner, Hugo Carvana

Sinopse: A paixão pela famosa atriz Maria do Rosário tira o jovem Edson de um estado mental de letargia e marasmo. Entusiasmado, o jovem decide seguir o grande sonho de se tornar um cineasta. No entanto, a questão financeira se torna um grande empecilho.

30 DE OUTUBRO, QUINTA-FEIRA

19h ELES NÃO USAM BLACK TIE
Brasil (RJ), 1981, 123 min, cor, 14 anos
Direção: Leon Hirszman
Elenco: Carlos Alberto Riccelli, Gianfrancesco Guarnieri, Bete Mendes, Fernanda Montenegro, Milton Gonçalves, Francisco Milani.

Sinopse: Otávio é um militante sindical que organiza um movimento grevista para resistir às práticas exploradoras de uma metalúrgica, na qual seu filho Tião também trabalha. Mas, com a namorada grávida, o jovem resiste à greve para não perder o emprego.

29 DE OUTUBRO, QUARTA-FEIRA

19h MEU TIO JOSÉ
Brasil (BA), 2021, 89 min, cor/p&b, 14 anos
Direção: Ducca Rios
Elenco: Wagner Moura, Lorena Comparato, Tonico Pereira, Evelyn Buchegger, Jackson Costa, Bertrand Duarte, Neyde Moura, Caio Muniz

Sinopse: Animação que narra a trajetória de José Sebastião Rio de Moura, integrante do movimento de esquerda “Dissidência da Guanabara”. Ele esteve envolvido no sequestro do embaixador dos Estados Unidos, Charles Elbrick, em 1969, e passou 10 anos exilado no exterior. Ao retornar ao Brasil, José é alvo de um atentado que resulta em sua morte. No mesmo dia de seu assassinato, seu sobrinho Adonias precisa escrever uma redação para a escola. O garoto, enfrentando o luto pela perda do tio, decide transformar sua tristeza em uma homenagem a José através de seu trabalho.

O ANO EM QUE MEUS PAIS SAÍRAM DE FÉRIAS
Brasil (SP), 2006, 90 min, cor, 10 anos
Direção: Cao Hamburger, Cláudio Galperin
Elenco: Michel Joelsas, Germano Haiut, Simone Spoladore

Sinopse: 1970. Mauro (Michel Joelsas) é um garoto mineiro de 12 anos, que adora futebol e jogo de botão. Um dia sua vida muda completamente, já que seus pais saem de férias de forma inesperada e sem motivo aparente para ele. Na verdade, os pais de Mauro foram obrigados a fugir por serem de esquerda e serem perseguidos pela ditadura, tendo que deixá-lo com o avô paterno (Paulo Autran). Porém o avô enfrenta problemas, o que faz com que Mauro tenha que ficar com Shlomo (Germano Haiut), um velho judeu solitário que é seu vizinho. Enquanto aguarda um telefonema dos pais, Mauro precisa lidar com sua nova realidade, que tem momentos de tristeza pela situação em que vive e também de alegria, ao acompanhar o desempenho da seleção brasileira na Copa do Mundo.

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Cabra Marcado para Morrer

PROJETO VIVA CINEMATECA
O Viva Cinemateca foi lançado em junho de 2023 voltado a ações de preservação de importantes acervos e coleções da Cinemateca Brasileira, como a coleção dos filmes em nitrato, agora recuperados, e o acervo do Canal 100 – o próximo grande projeto da instituição.

Ao longo de sua realização, o Viva Cinemateca incluiu ações educativas e de difusão como a mostra de cinema e a exposição A CINEMATECA É BRASILEIRA, que percorreram 15 cidades de todas as regiões do país, o FESTIVAL CULTURA E SUSTENTABILIDADE, as mostras POVOS ORIGINÁRIOS DA AMÉRICA LATINA e MULHERES PIONEIRAS DO CINEMA, e os cursos de FORMAÇÃO TÉCNICA E CULTURAL, gratuitos, em formatos presencial e on-line com transmissão ao vivo pelo canal da instituição no Youtube.

PATROCINADORES
O Projeto Viva Cinemateca conta com o patrocínio estratégico do Instituto Cultural Vale e da Shell; e tem o Itaú Unibanco, como copatrocinador.
Aprovado na Lei Rouanet, o projeto permite a empresas e pessoas físicas destinarem parte do imposto de renda para a iniciativa (Art. 18 da Lei Federal de Incentivo à Cultura).

SOBRE O INSTITUTO CULTURAL VALE
O Instituto Cultural Vale acredita que a cultura transforma vidas. É o maior apoiador privado da Cultura no Brasil, patrocinando e fomentando projetos em parcerias que promovem conexões entre pessoas, iniciativas e territórios. Seu compromisso é contribuir com uma cultura cada vez mais acessível e plural, ao mesmo tempo em que atua para o fortalecimento da economia criativa.

SOBRE A SHELL BRASIL
Há 111 anos no país, a Shell é uma companhia de energia integrada com participação em Upstream, Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.

CINEMATECA BRASILEIRA
A Cinemateca Brasileira, maior acervo de filmes da América do Sul e membro pioneiro da Federação Internacional de Arquivo de Filmes – FIAF, foi inaugurada em 1949 como Filmoteca do Museu de Arte Moderna de São Paulo, tornando-se Cinemateca Brasileira em 1956, sob o comando do seu idealizador, conservador-chefe e diretor Paulo Emílio Sales Gomes. Compõem o cerne da sua missão a preservação das obras audiovisuais brasileiras e a difusão da cultura cinematográfica. Desde 2022, a instituição é gerida pela Sociedade Amigos da Cinemateca, entidade criada em 1962, e que recentemente foi qualificada como Organização Social. O acervo da Cinemateca Brasileira compreende mais de 40 mil títulos e um vasto acervo documental (textuais, fotográficos e iconográficos) sobre a produção, difusão, exibição, crítica e preservação cinematográfica, além de um patrimônio informacional online dos 120 anos da produção nacional. Alguns recortes de suas coleções, como a Vera Cruz, a Atlântida, obras do período silencioso, além do acervo jornalístico e de telenovelas da TV Tupi de São Paulo, estão disponíveis no Banco de Conteúdos Culturais para acesso público.

Cinema Brasileiro de resistência em Belém, PA
ABC da greve

Colaborando com a RAIZ