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Festival Internacional de Animação de Pernambuco celebra 15 anos

Colaborando com a RAIZ

O ANIMAGE – Festival Internacional de Animação de Pernambuco celebra 15 anos em 2025 se consolidado como a principal vitrine da animação brasileira e uma das mais relevantes do mundo.

De 7 a 12 de outubro, a programação apresenta 134 filmes de 51 países, mostrando a força da animação brasileira com a presença de dezenas de produções próprias e cooperadas.

Este ano, além da destacada presença brasileira, a África e a Palestina ganham mostras especiais.

Com expectativa de reunir 7 mil pessoas em 54 sessões gratuitas, o ANIMAGE reafirma sua vocação de provocar debates, celebrar memórias e lançar o olhar para o futuro da animação no Brasil e no mundo. Criado em 2009, o festival se consolidou como referência ao reunir, ao longo de sua trajetória, obras premiadas em todo o mundo e novos talentos da cena nacional.

A programação contempla Mostra Competitiva, inclui a Mostra Africana, a Mostra Palestina, a tradicional Mostra Erótica e uma retrospectiva que celebra a trajetória do festival, A edição também traz masterclasses, oficinas e bate-papos.

O Festival ANIMAGE 2025 tem incentivo da Fundação de Cultura Cidade do Recife, Secretaria de Cultura e Prefeitura da Cidade do Recife e do FUNCULTURA – Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura e Governo de Pernambuco, apoio do Consulado Geral da República Federal da Alemanha em Recife, Camões – Centro Cultural Português em Brasília, Embaixada da França no Brasil, Embaixada da República Tcheca, CCBA – Centro Cultural Brasil Alemanha, ADEPE – Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Cine São Luiz, Cinema da Fundação Derby, Cinema da UFPE e Teatro do Parque. Realização da Rec-Beat Produções e Leão Produções.

Cena da animação Jeguatá-Xirê
Cena da animação Jeguatá-Xirê

PROGRAMAÇÃO COMPLETA
De 7 a 12 de novembro de 2025

Dia 7 de outubro – Terça-feira

Local: Cinema da UFPE

14h30 – Mostra Competitiva Infantil 1 (Class Ind: Livre)

A Festa, de Mônica Moura (Brasil, 2024, 06’)
Numa festa infantil, muitas coisas estão acontecendo. Uma jovem observa cada elemento da festa
com cuidado: pessoas, objetos e até a comida; tudo parece ter um passado, presente e futuro próprio. Ela não faz ideia de que, em algum lugar, há um universo onde o tempo é visível. Todavia, ela parece poder percebê-lo.

Olhe para Cima, de Margaryta Winkler (Ucrânia, 2024, 35”)
Um curta sobre um grande sentimento profundo.

Abraços, de Barcabogante (Brasil, 2024, 10’)
Nanai, uma menina de seis anos, percebe que sua mãe está triste. Para alegrá-la, Nanai desenha em seu diário um universo onírico onde ambas vivem aventuras juntas. As peripécias do sonho transbordam para a realidade, afastando a tristeza e culminando em um abraço.

Parquinho, de Jojo Chongjaroenjai (Tailândia e EUA, 2024, 01’)
Em um pequeno mundo imaginário escondido entre plantas exuberantes, uma adorável família de bichos comedores de folhas converte a vegetação comum em brinquedos extraordinários. Este curta de animação nos lembra que a vida é nosso parquinho, então vamos explorar e nos divertir!

Escrevendo Para Casa, de Eva Matejovičová (República Tcheca, 2024, 12’)
Uma pequena besourinha vive em paz na floresta, até que um incêndio consome seu lar. Distante de sua família, ela busca abrigo em uma escola para humanos. Lá ela descobre uma nova habilidade: a escrita.

Eu Te Amo, Elefante, de Antonie Zavadilová (República Tcheca, 2025, 04’)
Um garoto e um elefante percebem que estão perdidos em um labirinto.

Era Uma Vez na Vila do Dragão, de Marika Herz (França e Suíça, 2024, 09’)
Samson, um dragão que sofre bullying por parte dos outros moradores da Vila do Dragão, é obrigado a se mudar para a Vila Humana. Nesse lugar, ele conhece Simon, um menino que o auxilia a superar todos os obstáculos. Samson descobre um novo mundo e, acima de tudo, o sabor da amizade.

Novo Mundo Viagens, de Moonjoo Lee (Coréia do Sul, 2024, 09’)
Meu eu mais jovem embarca em uma aventura para localizar meus pais quando eles ainda eram jovens. Baseado em uma das minhas recordações de infância mais preciosas.

Tuu Tuu Til, de Veronica Solomon (Alemanha, 2024, 05’)
As crianças pequenas veem o mundo como um lugar cheio de mistérios e coisas desconhecidas, e é por isso que elas precisam da companhia de alguém sábio para lidar com os desafios diários. Ou talvez seja apenas o fascínio e a admiração por tudo que é novo, que trazem um toque de magia (e um certo nonsense) ao cotidiano dos adultos ao seu redor.

16h – Mostra Competitiva Infantil 2 (Class Ind: 10 anos)

ABC de Mãe, de Valentina Z de C Oliveira, João Pedro P Outeiral e Felipe P Daher (Brasil, 2024, 02’)
Uma cinebiografia baseada numa história de infância de um cartunista brasileiro. O entrevistado relata como a sua criativa mãe o alfabetizou por meio de desenhos, transformando as letras de um abecedário em formas “vivas” e cheias de humor.

Antonio, de Elisa Fanais e Daniela Zottola (Brasil, 2025, 07’)
Em uma vila no sul da Itália, celebra-se o “Casamento das Árvores”, um antigo ritual agrícola de origem pré-cristã. Entre a multidão reunida está Antonio, um menino que, enquanto brinca com formigas, vivencia a cerimônia à sua maneira.

Déia e Dete, de Bruna Schelb Correa e Francis Frank (Brasil, 2025, 08’)
Déia e Dete descobrem que os umbigos da família foram enterrados no chão da chácara.

O Jardim Mágico, de Naira Carneiro e Carlon Hardt (Brasil, 2025, 06’)
Dois amigos descobrem um tesouro escondido, mas ambos se recusam a aceitá-lo. Juntos, encontram uma solução que fará brotar um lindo futuro para toda a aldeia. Esta é uma história sobre generosidade e sobre o poder transformador dos verdadeiros tesouros.

Entre Fios, de Lysander Wong (Reino Unido, 2024, 01’)
Uma viagem acelerada pela mente de um artista têxtil, sobrecarregado com suas próprias concepções, na qual a procura por novos projetos é constante e repleta de agitação.

De Passagem, de Kang Hanna (Coréia do Sul, 2024, 09’)
Um encontro inesperado com sua amiga de infância obriga uma jovem a escolher entre reviver o passado ou simplesmente seguir em frente.

Música de Lata, de Carolyn Gair (EUA, 2025, 11’)
Quando se tem apenas oito centímetros de altura, um lugar repleto de tralhas pode parecer um universo de mistério e fascínio! Zip e Wheel exploram um sótão esquecido, mas uma família de ratos os vê como intrusos e contra-ataca.

UPS!, de Galvão Bertazzi e Luís Canau (Portugal, 2024, 11’)
Um garoto vive cercado de barulho por todos os lados. Barulhos da cidade, da TV, e até da sua própria família. Mas uma folga desse barulho todo aparece quando surge a oportunidade de irem à praia. Os pais, o menino e a irmã carregam o carro e partem. Tudo o que o garoto quer é brincar com seu baldinho na areia da praia, mas o caminho até lá parece interminável. Será que ele e sua família terão um dia sereno ou darão de cara com algo surpreendente?

17h30 – Mostra Retrospectiva 15 Anos (Class Ind: 18 anos)

Periferia, de David Coquard Dassault (França, 2015, 12’)
Uma jornada ao coração de um enorme conjunto residencial abandonado. Periferia retrata um ambiente urbano se tornando selvagem: uma Pompeia moderna onde o vento sopra e os cães vagam, seguindo os vestígios da vida humana que um dia existiu.

A Besta, de Hugo Covarrubias (Chile, 2021, 15’)
A relação que uma mulher tem com seu cachorro, seu corpo, seus medos e frustrações expõe um lado obscuro tanto em sua mente quanto no país. Baseado em acontecimentos reais, “A Besta” retrata a vida de uma agente da polícia secreta durante o período da ditadura militar no Chile.

Garoto Púrpura, de Alexandre Siqueira (Portugal, 2019, 14’)
Oscar é uma criança que brota no jardim de seus pais. Ninguém sabe seu sexo biológico, mas ele se identifica como menino. Em um mundo autoritário e opressivo, Oscar vive um dia de aventura incrível, porém dolorosa…

Salvação Não Tem Nome, de Joseph Wallace (Reino Unido, 2022, 16’)
Uma trupe de palhaços se reúne para narrar uma história envolvendo um padre e um refugiado, porém, conforme sua narrativa distorcida se desenvolve, as linhas que separam ficção e realidade começam a se apagar.

Vendedores de Gelo, de João Gonzalez (Portugal, 2022, 14’)
Diariamente, um pai e seu filho saltam de paraquedas de sua casa fria e vertiginosa, situada em um penhasco, para chegar à aldeia distante onde comercializam o gelo que produzem.

Cena da animação Juzé
Cena da animação Juzé

Local: Teatro do Parque

19h – ABERTURA

Curtas Mostra Expectativa

Longa (Class Ind: 10 anos)

Arco, de Ugo Bienvenu (França, 2025, 88’)
Arco é uma aventura sobre um menino de 12 anos, de um futuro distante e pacífico que, ao usar pela primeira vez seu traje de arco-íris, acidentalmente viaja de volta ao ano 2075. Ele encontra Iris, uma garotinha da sua idade, que testemunha sua queda e parte rumo ao seu resgate. Juntos eles tentam a todo custo enviar Arco de volta ao seu tempo.

Dia 8 de outubro – Quarta-feira

Local: Cinema da UFPE

14h30 – Mostra Competitiva 8 (Class Ind: 12 anos)

Panorama Silencioso, de Nicolas Piret (Bélgica, 2024, 05’)
Um desenho gradualmente ganha vida diante de nossos olhos. Além de narrar a história de um javali em fuga, também aborda como as pessoas ocupam os espaços que antes eram ocupados pela natureza. Baseado nas recordações de uma caminhada pela região das Ardenas, na Bélgica.

O Circo de Palhaços Bigodudos, de Ana Comes, Tomás Alzogaray Vanella e Paz Bloj (Argentina, 2025, 11’)
Em um país da América Latina, um caderno infantil revela lembranças perturbadoras do Circo dos Palhaços Bigodudos, onde truques e torturas se misturam em uma história de horror disfarçada de conto para crianças.

Cidade das Rosas, de Siso Barros e Ana Barcabogante (Brasil, 2025, 16’)
César, internado involuntariamente em uma instituição psiquiátrica, procura uma saída. Em meio a lembranças reprimidas e visões oníricas, busca a memória do homem que amava, como um porto seguro em meio ao sofrimento dos dias que se esvaem.

Sem Espaço, de Jelena Oroz (Croácia, 2024, 06’)
Neste filme, os carros possuem pernas. Talvez seja por isso que se sintam livres para usar a calçada como desejarem. Não há espaço para todos, mas será que poderíamos ser um pouco mais sensatos?

Na Varanda, de Iva Tokmakchieva (Bulgária, 2025, 08’)
Num dia quente de verão, um grupo de condôminos vai às suas varandas, cada qual concentrado em seus afazeres. Mas quando a chuva cai, uma vizinha encontra uma forma de conectá-los.

Uma Fuga, de Agnès Patron (França, 2025, 15’)
A irmã guarda na memória os olhos escuros do irmão, os cabelos semelhantes aos seus, os ombros frágeis como asas de pássaro e o saber instintivo do caminho até o rio. Dele, nada se perdeu em sua lembrança.

16h – Mostra Competitiva 7 (Class Ind: 14 anos)

Óculos, de Yumi Joung (Coréia do Sul, 2025, 15’)
Yujin vai ao oculista após quebrar seus óculos. Durante o exame de vista, ela enxerga uma casa em meio a um campo, e, de repente, se vê dentro dela. Lá, encontra suas 3 sombras, reconcilia-se com elas e ganha uma nova perspectiva.

Adeus, de José Prats (Reino Unido, 2024, 09’)
Durante um dia de caça no interior da Espanha, um pai luta para aceitar que seu filho adulto está prestes a partir para outro país, encarando a dor silenciosa de ser deixado para trás.

Ouvido de Cachorro, de Péter Vácz (Hungria, 2025, 20’)
O pequeno Berci passa uma tarde sozinho com seu cachorro, tendo que lidar com suas próprias emoções após presenciar uma briga violenta entre os pais no dia anterior. À medida que sentimentos reprimidos afloram, ele libera sua raiva em seu cachorro. Essa interação acaba ajudando Berci a encontrar alento e descobrir a força transformadora do perdão.

Fawn, de Molly Mayhew (Reino Unido, 2025, 07’)
Após a morte repentina de seus pais, Fawn é obrigada a voltar para uma casa que não chama de lar há muito tempo. À medida que memórias dolorosas começam a vir à tona, Fawn começa uma difícil jornada para se reconectar com um passado que pensou ter deixado para trás.

Eu Morri em Irpin, de Anastasiia Falileieva (República Tcheca, Eslováquia, Ucrânia, 2024, 11’)
“Em 24 de fevereiro de 2022, eu e meu namorado deixamos Kiev e passamos dez dias na cidade de Irpin, que estava em estado de sítio. Conseguimos sair de Irpin no último comboio de evacuação oferecido. O tempo passou, mas a sensação de que eu morri em Irpin nunca me deixou. O filme reconstrói essa história real de sobrevivência de forma pessoal e subjetiva.”

17h30 – Mostra Competitiva 6 (Class Ind: 16 anos)

9 Milhões de Cores, de Bára Anna (República Tcheca, Alemanha e Noruega, 2025, 15’)
O oceano é um paraíso para Fran, o camarão. Suas garras mortais pegam tudo o que desejam. Para Milva, a peixe-cega, sobreviver é uma luta diária. Fran acha Milva linda, e quer que ela enxergue o oceano também. Será que conseguirão superar suas diferenças?

Avestruz, de Marie Kenov (Suíça, 2025, 09’)
Encantado com os pescoços longos, olhos deslumbrantes e pernas musculosas do seu ídolo avestruz, o pequeno pássaro quer ser como ele. Vai à academia, segue tutoriais de maquiagem e faz várias visitas ao estúdio de alongamento de pescoço. Mas um dia, ao encontrar seu ídolo cara a cara, uma coisa fica muito clara: por mais que tente, um pássaro nunca poderá ser um avestruz de verdade.

Luz Diaba, de Gervasio Canda, Paula Boffo e Patricio Plaza (Argentina e Canadá, 2025, 11’)
Martín, um jovem raver urbano, se envolve em um estranho acidente na estrada a caminho de uma festa no meio da região dos Pampas argentinos. Refugiado em uma misteriosa taberna no interior e acolhido por dois desconhecidos, a paranoia começa a tomar conta de Martín. Com o passar das horas, sua percepção se distorce, liberando visões perturbadoras que o levarão a confrontar forças sobrenaturais que espreitam à noite.

O Dobro ou Nada, de Tokay (Suíça, 2025, 10’)
Inspirado em uma curiosa história da exuberante Tóquio dos anos 1980, o curta acompanha a trajetória de Akio Kashiwagi, um magnata do mercado imobiliário cuja verdadeira paixão é o jogo ilegal. Quando um americano surge em busca de dinheiro roubado, a perseguição os leva inevitavelmente às mesas de apostas.

A Tragédia da Lobo-Guará, de Kimberly Palermo (Brasil, 2025, 18’)
Após perder tudo o que tinha, uma sentimental Lobo-guará vaga pelo Brasil em busca de um novo lar.

Cena da animação Antonio
Cena da animação Antonio

Local: Cinema da Fundação Derby

17h30 – Mostra Competitiva 1 (Class Ind: 16 anos)

Veias, de Yaimel Lopez Zaldivar (Canadá, 2025, 08’)
A história da América Latina foi escrita com sangue, mas também com orgulho.

Consegue Me Ouvir?, de Anastazja Naumenko (Polônia, 2024, 15’)
Nastia, que já não mora mais com sua mãe, resolve ensiná-la a usar as redes sociais. Percepções
distintas sobre tecnologia revelam conflitos geracionais e vínculos familiares esquecidos.
Uma intimidade criada pelo Zoom pode mudar a relação entre duas mulheres?

Sem Corpo, de Msallam Hdaib (Jordânia, 2025, 06’)
Depois que um ataque aéreo atinge a casa de uma família em Gaza, a esposa grávida sobrevive ilesa ao lado da cabeça do marido decapitado – que permanece viva, mesmo sem corpo. Como essa pequena família pode voltar à normalidade? Acompanhamos sua jornada surreal enquanto enfrentam o luto, a sobrevivência e a frágil esperança de reconstrução após a tragédia.

Tanta Morte, de Fadi Syriani (Líbano, 2025, 17’)
Em Beirute, um idoso lê a sessão de obituários e frequenta funerais diariamente. Sua silenciosa rotina de “luto” revela uma jornada de dor diante da perda de alguém amado, de um lar e de uma cidade.

Brincando de Deus, de Burani Matteo (Itália, 2024, 09’)
Uma escultura de cera ganha vida na penumbra de uma oficina. E ela está cercada por estranhas criaturas…

Contação de Histórias, de Nils Hedinger (Suíça, 2024, 08’)
Das pinturas rupestres às câmaras de eco das redes sociais, a história da humanidade é, na essência, a história de contar histórias.

19h – Mostra Competitiva 2 (Class Ind: 12 anos)

Eu Volto pra Te Buscar, de Roger Bravo (Brasil, 2024, 14’)
Murilo, um grafiteiro da Zona Leste de São Paulo, narra memórias com seu melhor amigo Luquinhas em um diário animado sobre sua infância, amadurecimento e a cena do hip-hop paulista.

Ovariando, de Ida Melum (Reino Unido, 2025, 12’)
Uma mulher na casa dos trinta é forçada a decidir se quer ou não ser mãe depois de dar à luz, inesperadamente, seus próprios órgãos reprodutivos no chá de bebê de sua irmã.

Nairóbi, Grande e Triste 2, de Gift Kyansimire Oroni (Quênia, 2024, 10’)
Um bode caminha pelo cotidiano da cidade de Nairóbi. Em seu caminho, ele tropeça em questões profundas que vão desde o sentido da vida até à espera de um ônibus. Baseado em uma história em quadrinhos publicada no Instagram por Kyansimire Oroni (zord_files).

Abacaxi, de Anna Bawa (Rússia, 2025, 04’)
Você sabia que é possível cultivar um novo abacaxi usando apenas a coroa de outro – e depois outro, e outro, para sempre? Entre risos e passos de dança, animais do Sri Lanka cultivam um abacaxi. Uma reflexão animada e divertida sobre a infinitude da natureza.

Sulaimani, de Vinnie Ann Bose (França, 2025, 20’)
Numa noite em Paris, as jovens indianas Alia e Neenas chegam separadamente para jantar no restaurante indiano Sulaimani. A refeição desperta emoções adormecidas e libera memórias que revelam o porquê de terem deixado seu país. A cada bocado, ambas são atravessadas pela mesma nostalgia que as aproxima, mesmo que por um instante, de seu passado.

20h20 – Mostra Competitiva 3 (Class Ind: 10 anos)

Amanhecer, de Clara Rodríguez de Almeida (Uruguai, 2025, 04’)
Quem somos, quem fomos e quem seremos fazem parte da nossa construção, das nossas decisões, da busca por novas experiências e novos lugares, sem esquecer das nossas raízes. Reencontrar o passado traz dores e alegrias, com memórias de amizades que deixam marcas eternas. Através da música, tudo floresce no palco de uma vida em criação.

Galochas Noturnas, de Pierre-Luc Granjon (França, 2024, 12’)
Um garoto escapa de casa enquanto seus pais recebem os amigos. Na mata escura encontra uma criatura curiosa e solitária, que lhe revela os seres noturnos que habitam ali. Para não ficar sozinha novamente, a criatura fará de tudo para prolongar a visita do menino.

Criatura, de Nitya Ramlogan (Reino Unido, 2025, 09’)
Lola, uma menina de treze anos cautelosa e curiosa, faz amizade com uma misteriosa criatura marinha na praia de sua nova cidade. Juntas, elas visitam um parque de diversões nas proximidades, onde Lola lida com emoções conflitantes de nostalgia e pertencimento ao mostrar seu novo lar para a amiga recém-descoberta. A narrativa entrelaça gravações de entrevistas com Lola e colegas sobre a migração do México para Londres e a aprendizagem de uma nova língua na infância.

Já Não Estou Mais Aqui, de Nawojka Wierzbowska (Polônia, 2024, 15’)
Um avô morre e tenta partir de casa, mas sua família se recusa a acreditar que ele se foi de verdade. Cada vez que tenta partir, eles o trazem de volta.

À Distância, de Iulia Voitova (França, 2025, 09’)
Uma astronauta se prepara para a decolagem. Um mergulhador se lança às profundezas. Quanto mais se distanciam, mais próximos estão.

A Timidez das Árvores, de Bingqing Shu, Maud Le Bras, Jiaxin Huang, Simin He, Lina Han, Loïck D’Argentré, Sofiia Chuikovska (França, 2024, 08’)
Hélène, uma mulher de 40 anos, visita sua mãe idosa no interior da França, mas percebe que algo nela mudou. Sua mãe aparenta ter criado um vínculo incomum com as plantas, os insetos e o velho pé de carvalho do fundo do jardim…

Penísulas, de Angèle Vergoni e Sarah Vanhoeck (Bélgica, 2025, 06’)
Um dia, uma mulher desperta em uma floresta minúscula. Ou talvez seja ela que é grande demais? A floresta está repleta de pessoas esquisitas e muito pequenas que não parecem contentes com a presença dela ali. Envergonhada, ela decide explorar o resto do lugar para encontrar um canto onde não incomode ninguém.

Cena da animação Coisa de Preto
Cena da animação Coisa de Preto

Dia 9 de outubro – Quinta-feira

Local: Cinema da UFPE

14h30 – Mostra Competitiva Estudantil (Class Ind: 16 anos)

Pequenos Intocáveis, de Appu Soman (Índia, 2025, 06’)
Aravind, um estudante de uma comunidade marginalizada, invoca a força dos espíritos dos seus ancestrais quando decide protestar contra uma professora que comete uma injustiça contra ele.

O Corvo, a Estrela-do-Mar e o Unicórnio, de Xiaoxuan Han (China, 2024, 09’)
Esta é uma história inspirada em certos tipos de relações entre pais e filhos na Ásia. Violência, arrependimento e obsessão parecem formar um ciclo do qual é impossível escapar.

Eu Sou Uma Flor, de Ariel Victor Arthanto (Alemanha, 2024, 13’)
Em um requintado spa de flores, Sam, une artiste queer e orgulhose ser-flor, se prepara para o florescimento e a transformação do próprio corpo. Sua mãe, porém, não está pronta para deixar elu partir. No último dia que passam juntes, entre cuidados com pétalas, conversas silenciosas e ecos da infância, a tensão e o medo crescem, mas algo terno começa a criar raízes.

Uma Voz Materna, de Mian Ijlal Ahmad (Paquistão, 2025, 04’)
Longe de casa, um jovem entregador enfrenta um dia difícil na cidade paquistanesa de Lahore.

A Pior Dor Que Há, de Ana Clara Miranda Lucena (Brasil, 2024, 09’)
Baseado no livro “A dor mais doída: relatos de violência obstétrica”, este curta faz um retrato da violência de gênero a partir do depoimento da autora Caira Lima, que relata a primeira experiência com a gravidez de sua tia Gleide.

Romã, de Livvy Seabrook-Wilkins (Reino Unido, 2024, 03’)
Uma mãe aprende a lidar com sua depressão pós-parto.

Cartagena, de Léa Berbach, Fabien Bernard, Lou Buisson, Paola Couturier, Marine La Villa, Théo Nouare, Marie Pacreau e Abla Saigh (França, 2024, 07’)
Paul, um homem de 30 anos, revive as lembranças da infância com seu avô.

Entre Quatro Paredes de Memórias, de Joanna Płatek (Polônia, 2024, 12’)
Uma garota tenta escapar do próprio medo, mas, sem querer, acaba presa com ele em uma pequena cabana na floresta. Sem poder sair, precisa enfrentar a fome, o frio e a presença de algo que antes queria machucá-la… e agora está morto ao seu lado.

Acho Que Vou Morrer, de Ning Xuan Tan (Singapura, 2024, 05’)
Uma jovem vê seu corpo ser tomado por uma condição misteriosa. Em pânico, ela atravessa diferentes realidades em busca de um diagnóstico.

16h – Mostra Competitiva 1 (Class Ind: 16 anos)

Veias, de Yaimel Lopez Zaldivar (Canadá, 2025, 08’)
A história da América Latina foi escrita com sangue, mas também com orgulho.

Consegue Me Ouvir?, de Anastazja Naumenko (Polônia, 2024, 15’)
Nastia, que já não mora mais com sua mãe, resolve ensiná-la a usar as redes sociais. Percepções
distintas sobre tecnologia revelam conflitos geracionais e vínculos familiares esquecidos.
Uma intimidade criada pelo Zoom pode mudar a relação entre duas mulheres?

Sem Corpo, de Msallam Hdaib (Jordânia, 2025, 06’)
Depois que um ataque aéreo atinge a casa de uma família em Gaza, a esposa grávida sobrevive ilesa ao lado da cabeça do marido decapitado – que permanece viva, mesmo sem corpo. Como essa pequena família pode voltar à normalidade? Acompanhamos sua jornada surreal enquanto enfrentam o luto, a sobrevivência e a frágil esperança de reconstrução após a tragédia.

Tanta Morte, de Fadi Syriani (Líbano, 2025, 17’)
Em Beirute, um idoso lê a sessão de obituários e frequenta funerais diariamente. Sua silenciosa rotina de “luto” revela uma jornada de dor diante da perda de alguém amado, de um lar e de uma cidade.

Brincando de Deus, de Burani Matteo (Itália, 2024, 09’)
Uma escultura de cera ganha vida na penumbra de uma oficina. E ela está cercada por estranhas criaturas…

Contação de Histórias, de Nils Hedinger (Suíça, 2024, 08’)
Das pinturas rupestres às câmaras de eco das redes sociais, a história da humanidade é, na essência, a história de contar histórias.

17h30 – Mostra Competitiva 2 (Class Ind: 12 anos)

Eu Volto pra Te Buscar, de Roger Bravo (Brasil, 2024, 14’)
Murilo, um grafiteiro da Zona Leste de São Paulo, narra memórias com seu melhor amigo Luquinhas em um diário animado sobre sua infância, amadurecimento e a cena do hip-hop paulista.

Ovariando, de Ida Melum (Reino Unido, 2025, 12’)
Uma mulher na casa dos trinta é forçada a decidir se quer ou não ser mãe depois de dar à luz, inesperadamente, seus próprios órgãos reprodutivos no chá de bebê de sua irmã.

Nairóbi, Grande e Triste 2, de Gift Kyansimire Oroni (Quênia, 2024, 10’)
Um bode caminha pelo cotidiano da cidade de Nairóbi. Em seu caminho, ele tropeça em questões profundas que vão desde o sentido da vida até à espera de um ônibus. Baseado em uma história em quadrinhos publicada no Instagram por Kyansimire Oroni (zord_files).

Abacaxi, de Anna Bawa (Rússia, 2025, 04’)
Você sabia que é possível cultivar um novo abacaxi usando apenas a coroa de outro – e depois outro, e outro, para sempre? Entre risos e passos de dança, animais do Sri Lanka cultivam um abacaxi. Uma reflexão animada e divertida sobre a infinitude da natureza.

Sulaimani, de Vinnie Ann Bose (França, 2025, 20’)
Numa noite em Paris, as jovens indianas Alia e Neenas chegam separadamente para jantar no restaurante indiano Sulaimani. A refeição desperta emoções adormecidas e libera memórias que revelam o porquê de terem deixado seu país. A cada bocado, ambas são atravessadas pela mesma nostalgia que as aproxima, mesmo que por um instante, de seu passado.

Local: Cinema da Fundação Derby

17h30 – Mostra Competitiva 4 (Class Ind: 16 anos)

Ira, de Rozenn Busson (França, 2025, 07’)
Nas profundezas de um vulcão, Ira – mulher consumida por uma fúria incandescente – desencadeia uma erupção monumental. Nesse mundo em ebulição, ela encontra uma gigante que a ajuda a liberar seu poder interior. Agora, também uma gigante, Ira lidera os habitantes do vulcão em uma dança de libertação, transformando aquele mundo em um mar infinito de lava.

Elefante na Sala de Estar, de Jenny Jokela (Finlândia, 2025, 11’)
Em um mundo que exige participação coletiva, os desejos individuais acabam entrando em conflito. Um grupo de vizinhos, cada um focado em seus próprios objetivos, precisa aprender a se comunicar e considerar o outro. Mas quando ações cotidianas geram consequências inesperadas, eles são forçados a interagir, colocando suas individualidades à prova.

Safo, de Rosana Urbes (Brasil, 2025, 12’)
Inspirado na vida e obra da poeta que viveu na Ilha de Lesbos por volta de 600 a.C., o filme Safo estabelece um diálogo visual com os fragmentos de seus poemas.

Filha da Água, Sandra Desmazières (França, Países Baixos e Portugal, 2025, 15’)
Mia passou a vida mergulhando em apneia, pescando e deslizando entre algas e rochas. O tempo passou e deixou marcas em seu corpo, moldando as paisagens ao seu redor. Pessoas queridas se foram. Nesta noite Mia é tomada por lembranças.

Amanhã Não Dão Chuva, de Maria Trigo Teixeira (Portugal, 2024, 11’)
Sentindo que a mãe já não consegue viver sozinha, uma mulher volta para a casa onde viveu sua infância. Enquanto a filha tenta adaptar-se à nova situação, a mãe parece mergulhar cada vez mais em si mesma.

Como Nasce Um Rio, de Luma Flôres (Brasil, 2025, 08’)
Ayla acorda em uma paisagem montanhosa, cercada apenas por vegetações e um rio. Movida pela curiosidade e desejo de conhecer o lugar, ela embarca em uma jornada de descobertas e mergulhos. Ao desvendar onde está, encontra também a si mesma.

19h – Mostra Competitiva 5 (Class Ind: 14 anos)

Cáries, de Aline Höchli (Suíça, 2025, 10’)
Ansiosa para criar uma obra de arte monumental, uma xamã permanece completamente alheia ao fato de que está pintando seus murais dentro da boca de uma vaidosa apresentadora do tempo.

Por Que Você Não Me Toca?, de Eliška Oz (República Tcheca, 2025, 06’)
Uma jovem mulher luta para equilibrar seus instintos maternais com sua paixão criativa. Seu mundo começa a desabar, tal como a massa de modelar se desfazendo entre seus dedos. Através da animação de massa, a realizadora aborda este tema complexo com leveza e ironia.

Pra Ontem, de Diego Solano Flores (México, 2024, 08’)
Javier é um animador atarefado: além de cumprir o deadline de seu trabalho, ele ainda precisa alimentar seu gato esfomeado. Mas seus próprios desenhos fazem de tudo para que ele não consiga fazer nem uma coisa e nem outra.

Alyoshenka, de Dmitry Geller (Rússia, 2025, 24’)
Uma série de acontecimentos inesperados traz o alienígena Alyoshenka à Terra. Sua chegada desperta forças sobrenaturais. No entanto, a frieza do espaço infinito e a lembrança de seu planeta natal ainda o atraem.

Mas Tínhamos a Música, de Daniel Bruson (Brasil e EUA, 2024, 01’)
Como, sabendo que até o universo está morrendo, suportamos nossas vidas? A finitude e, ao mesmo tempo, a vastidão de nossas ações e do cosmos através de um fugaz momento de contemplação. Este é um poema escrito por Maria Popova, interpretado por Nick Cave e transformado em animação por Daniel Bruson, utilizando desenhos a carvão, cáusticas de luz e distorções óticas com vidro. Criado para The Universe In Verse, um projeto de Maria Popova.

Kabuki, de Tiago Minamisawa (Brasil, 2024, 15’)
Kabuki reside em um corpo masculino que não reconhece. Sem identidade desperta a alma e se nutre do mundo. E, na impermanência do corpo material, transcende.

20h20 – Mostra Competitiva 6 (Class Ind: 16 anos)

9 Milhões de Cores, de Bára Anna (República Tcheca, Alemanha e Noruega, 2025, 15’)
O oceano é um paraíso para Fran, o camarão. Suas garras mortais pegam tudo o que desejam. Para Milva, a peixe-cega, sobreviver é uma luta diária. Fran acha Milva linda, e quer que ela enxergue o oceano também. Será que conseguirão superar suas diferenças?

Avestruz, de Marie Kenov (Suíça, 2025, 09’)
Encantado com os pescoços longos, olhos deslumbrantes e pernas musculosas do seu ídolo avestruz, o pequeno pássaro quer ser como ele. Vai à academia, segue tutoriais de maquiagem e faz várias visitas ao estúdio de alongamento de pescoço. Mas um dia, ao encontrar seu ídolo cara a cara, uma coisa fica muito clara: por mais que tente, um pássaro nunca poderá ser um avestruz de verdade.

Luz Diaba, de Gervasio Canda, Paula Boffo e Patricio Plaza (Argentina e Canadá, 2025, 11’)
Martín, um jovem raver urbano, se envolve em um estranho acidente na estrada a caminho de uma festa no meio da região dos Pampas argentinos. Refugiado em uma misteriosa taberna no interior e acolhido por dois desconhecidos, a paranoia começa a tomar conta de Martín. Com o passar das horas, sua percepção se distorce, liberando visões perturbadoras que o levarão a confrontar forças sobrenaturais que espreitam à noite.

O Dobro ou Nada, de Tokay (Suíça, 2025, 10’)
Inspirado em uma curiosa história da exuberante Tóquio dos anos 1980, o curta acompanha a trajetória de Akio Kashiwagi, um magnata do mercado imobiliário cuja verdadeira paixão é o jogo ilegal. Quando um americano surge em busca de dinheiro roubado, a perseguição os leva inevitavelmente às mesas de apostas.

A Tragédia da Lobo-Guará, de Kimberly Palermo (Brasil, 2025, 18’)
Após perder tudo o que tinha, uma sentimental Lobo-guará vaga pelo Brasil em busca de um novo lar.

Cena da animação A Tragédia da Loba-guará
Cena da animação A Tragédia da Loba-guará

Dia 10 de outubro – Sexta-feira

Local: Cinema da UFPE

14h30 – Mostra Brasil (Class Ind: 10 anos)

Coisa de Preto, de Pâmela Peregrino (Brasil, 2025, 06’)
Coisa de Preto busca desconstruir a carga pejorativa da expressão, apresentando um conjunto de ações positivadas sobre o que é “Coisa de Preto”, denunciando as condições de trabalho, a demonização religiosa, a expropriação histórica e cultural dos afro-brasileiros. Fazendo chegar ao público referenciais de homens e mulheres negras que colaboram com os avanços científicos e intelectuais do nosso país, apresentando seus ritos religiosos como sagrados, dentro dessa cultura.

Odudua, de Flávio Galvão (Brasil, 2024, 06’)
Habitando uma cabaça e dividindo o espaço com uma entidade mística, a deusa Odudua mantém a tradição de se enfeitar com anéis que a ligam ao universo. Contudo, a tranquilidade dentro da cabaça é abalada por uma escolha surpreendente.

Jeguatá-Xirê, de Alan Alves-Brito, Ana Moura e Marcelo Freire (Brasil, 2025, 07’)
O céu é uma biblioteca de narrativas. Em cada estrela brilhante ou mancha escura do universo, ecoam histórias que atravessam tempos e territórios, guiando colheitas, sonhos e lutas. Nessa travessia de luz, som e memória, seguimos os rastros de uma serpente cósmica que entrelaça céu e terra, desfazendo fronteiras coloniais e desenhando caminhos espirais para outros mundos possíveis. Entre xirês metafísicos e os cantos ancestrais de aldeias e kilombos, corpos e pensamentos se expandem como constelações insurgentes, descolonizando tempo e espaço. Olhar para o céu é um ato de liberdade.

Mãe da Manhã, de Clara Trevisan (Brasil, 2024, 08’)
No breu da noite, uma criatura faminta busca alimento e perpetua um ciclo contínuo.

O Medo tá Foda, de Esaú Pereira (Brasil, 2024, 16’)
Em um deserto ensolarado, Revo faz uma ação que pode lhe trazer problemas que vão além de suas incertezas pessoais. Entre pedaladas e uma névoa misteriosa, nessa jornada de fuga, o protagonista conhece pessoas com conselhos essenciais para superar seu medo.

Eu Sou um Pastor Alemão, de Angelo Defanti (Brasil, 2024, 15’)
Olá, eu sou um pastor alemão. Graças à minha formidável capacidade de aprendizado, lealdade e versatilidade, sou responsável por zelar pela segurança deste rebanho. Infelizmente, hoje, não trago notícias auspiciosas.

16h – Mostra Sardinha em Lata (Class Ind: 12 anos)

O Estado de Alma, de Sara Naves (Portugal e Espanha, 2024, 12’)
Alma acorda todos os dias com uma nova condição, sofrendo as mais variadas transformações físicas que refletem os seus sentimentos de inadequação e a impedem de seguir uma rotina diária normal. A cada dia que passa, Alma sente-se gradualmente mais só e afastada de todos.

O Macaco, de Lorenzo Degl’Innocenti e Xosé Zapata (Espanha e Portugal, 2022, 16’)
Em 1588, um náufrago da Armada Espanhola enviada de Portugal por Filipe II da Espanha para conquistar a Inglaterra é capturado em uma praia da Irlanda. Lá, ele é julgado, declarado culpado e enforcado. Tudo isso seria razoável segundo as leis da guerra e do ódio entre os humanos. O problema é que o prisioneiro é um macaco.

A Casa Para Guardar o Tempo, de Joana Imaginário (Portugal, 2023, 12’)
Em uma casa onde biblioteca, museu e oficinas se misturam, um dia, todos os livros adoecem. A restauradora, acompanhada pelos guardiões da casa, torna-se a protetora do livro em que reuniu fragmentos das obras que conseguiu salvar – o livro que irá salvar todos os outros.

Degelo, de Susana Miguel António e Filipa Gomes da Costa (Portugal, 2022, 12’)
Na esperança de se tornarem o objeto de desejo um do outro, eles se ignoram deliberadamente. Presos em uma simetria tática, deixam que o desejo se consuma em silêncio. Anos depois, quando seus caminhos finalmente se cruzam, tudo o que compartilham é um aceno frio.

17h30 – Mostra Fabian&Fred (Class Ind: 10 anos)

O Rosto de Carlotta, de Valentin Riedl e Frédéric Schuld (Alemanha, 2018, 05’)
Você sabe como é não reconhecer rostos? O filme apresenta de maneira delicada uma dificuldade de conexão, focando em uma mulher que sofre de prosopagnosia – uma condição que a impede de reconhecer rostos – sua jornada de redenção por meio da arte.

Mamãe Micra, de Rebeca Blöcher e Frédéric Schuld (Alemanha, 2024, 24’)
Minha mãe viveu em seu carro pequeno por mais de uma década, até que não começou a ter dificuldades para andar. O carro parou de funcionar logo em seguida.

O Limpa-Chaminés, de Frédéric Schuld (Alemanha, 2020, 05’)
Um limpador de chaminés britânico relata sua rotina de obrigar crianças pequenas a trabalhar. Enquanto vemos um menino limpando uma chaminé, o discurso do narrador vai se tornando cada vez mais pessoal, até que percebemos que ele fala, na verdade, de sua própria infância. Ele parece estar preso em um círculo vicioso que parece não ter fim.

Beijo de Borboleta, de Zohar Dvir (Alemanha e Israel, 2024, 10’)
Carol tem medo de mudanças. Depois de um pedido surpreendente, ela entra em desespero e discute com a namorada, Ray. Tudo se torna mais complicado quando acorda em um mundo apocalíptico e, horrorizada, percebe que Ray se transformou em uma borboleta.

Como a Minha Avó Virou Uma Cadeira, de Nicolas Fattouh (Alemanha, Líbano e Catar, 2020, 10’)
A avó vai perdendo gradualmente os cinco sentidos até se tornar uma cadeira de madeira. Ao longo dessa transformação, ela descobre que sua governanta não é a louca que pensava, mas a verdadeira, afetuosa e forte figura familiar que sempre desejou.

Eu Não Tenho Medo!, de Marita Mayer (Alemanha e Noruega, 2022, 07’)
Vanja aprende que ser corajoso significa encarar os próprios medos, e que até os mais valentes sentem medo de vez em quando.

Local: Cinema da Fundação Derby

17h30 – Mostra Competitiva 7 (Class Ind: 14 anos)

Óculos, de Yumi Joung (Coréia do Sul, 2025, 15’)
Yujin vai ao oculista após quebrar seus óculos. Durante o exame de vista, ela enxerga uma casa em meio a um campo, e, de repente, se vê dentro dela. Lá, encontra suas 3 sombras, reconcilia-se com elas e ganha uma nova perspectiva.

Adeus, de José Prats (Reino Unido, 2024, 09’)
Durante um dia de caça no interior da Espanha, um pai luta para aceitar que seu filho adulto está prestes a partir para outro país, encarando a dor silenciosa de ser deixado para trás.

Ouvido de Cachorro, de Péter Vácz (Hungria, 2025, 20’)
O pequeno Berci passa uma tarde sozinho com seu cachorro, tendo que lidar com suas próprias emoções após presenciar uma briga violenta entre os pais no dia anterior. À medida que sentimentos reprimidos afloram, ele libera sua raiva em seu cachorro. Essa interação acaba ajudando Berci a encontrar alento e descobrir a força transformadora do perdão.

Fawn, de Molly Mayhew (Reino Unido, 2025, 07’)
Após a morte repentina de seus pais, Fawn é obrigada a voltar para uma casa que não chama de lar há muito tempo. À medida que memórias dolorosas começam a vir à tona, Fawn começa uma difícil jornada para se reconectar com um passado que pensou ter deixado para trás.

Eu Morri em Irpin, de Anastasiia Falileieva (República Tcheca, Eslováquia, Ucrânia, 2024, 11’)
“Em 24 de fevereiro de 2022, eu e meu namorado deixamos Kiev e passamos dez dias na cidade de Irpin, que estava em estado de sítio. Conseguimos sair de Irpin no último comboio de evacuação oferecido. O tempo passou, mas a sensação de que eu morri em Irpin nunca me deixou. O filme reconstrói essa história real de sobrevivência de forma pessoal e subjetiva.”

19h – Mostra Competitiva 8 (Class Ind: 12 anos)

Panorama Silencioso, de Nicolas Piret (Bélgica, 2024, 05’)
Um desenho gradualmente ganha vida diante de nossos olhos. Além de narrar a história de um javali em fuga, também aborda como as pessoas ocupam os espaços que antes eram ocupados pela natureza. Baseado nas recordações de uma caminhada pela região das Ardenas, na Bélgica.

O Circo de Palhaços Bigodudos, de Ana Comes, Tomás Alzogaray Vanella e Paz Bloj (Argentina, 2025, 11’)
Em um país da América Latina, um caderno infantil revela lembranças perturbadoras do Circo dos Palhaços Bigodudos, onde truques e torturas se misturam em uma história de horror disfarçada de conto para crianças.

Cidade das Rosas, de Siso Barros e Ana Barcabogante (Brasil, 2025, 16’)
César, internado involuntariamente em uma instituição psiquiátrica, procura uma saída. Em meio a lembranças reprimidas e visões oníricas, busca a memória do homem que amava, como um porto seguro em meio ao sofrimento dos dias que se esvaem.

Sem Espaço, de Jelena Oroz (Croácia, 2024, 06’)
Neste filme, os carros possuem pernas. Talvez seja por isso que se sintam livres para usar a calçada como desejarem. Não há espaço para todos, mas será que poderíamos ser um pouco mais sensatos?

Na Varanda, de Iva Tokmakchieva (Bulgária, 2025, 08’)
Num dia quente de verão, um grupo de condôminos vai às suas varandas, cada qual concentrado em seus afazeres. Mas quando a chuva cai, uma vizinha encontra uma forma de conectá-los.

Uma Fuga, de Agnès Patron (França, 2025, 15’)
A irmã guarda na memória os olhos escuros do irmão, os cabelos semelhantes aos seus, os ombros frágeis como asas de pássaro e o saber instintivo do caminho até o rio. Dele, nada se perdeu em sua lembrança.

20h20 – Mostra Competitiva Estudantil (Class Ind: 16 anos)

Pequenos Intocáveis, de Appu Soman (Índia, 2025, 06’)
Aravind, um estudante de uma comunidade marginalizada, invoca a força dos espíritos dos seus ancestrais quando decide protestar contra uma professora que comete uma injustiça contra ele.

O Corvo, a Estrela-do-Mar e o Unicórnio, de Xiaoxuan Han (China, 2024, 09’)
Esta é uma história inspirada em certos tipos de relações entre pais e filhos na Ásia. Violência, arrependimento e obsessão parecem formar um ciclo do qual é impossível escapar.

Eu Sou Uma Flor, de Ariel Victor Arthanto (Alemanha, 2024, 13’)
Em um requintado spa de flores, Sam, une artiste queer e orgulhose ser-flor, se prepara para o florescimento e a transformação do próprio corpo. Sua mãe, porém, não está pronta para deixar elu partir. No último dia que passam juntes, entre cuidados com pétalas, conversas silenciosas e ecos da infância, a tensão e o medo crescem, mas algo terno começa a criar raízes.

Uma Voz Materna, de Mian Ijlal Ahmad (Paquistão, 2025, 04’)
Longe de casa, um jovem entregador enfrenta um dia difícil na cidade paquistanesa de Lahore.

A Pior Dor Que Há, de Ana Clara Miranda Lucena (Brasil, 2024, 09’)
Baseado no livro “A dor mais doída: relatos de violência obstétrica”, este curta faz um retrato da violência de gênero a partir do depoimento da autora Caira Lima, que relata a primeira experiência com a gravidez de sua tia Gleide.

Romã, de Livvy Seabrook-Wilkins (Reino Unido, 2024, 03’)
Uma mãe aprende a lidar com sua depressão pós-parto.

Cartagena, de Léa Berbach, Fabien Bernard, Lou Buisson, Paola Couturier, Marine La Villa, Théo Nouare, Marie Pacreau e Abla Saigh (França, 2024, 07’)
Paul, um homem de 30 anos, revive as lembranças da infância com seu avô.

Entre Quatro Paredes de Memórias, de Joanna Płatek (Polônia, 2024, 12’)
Uma garota tenta escapar do próprio medo, mas, sem querer, acaba presa com ele em uma pequena cabana na floresta. Sem poder sair, precisa enfrentar a fome, o frio e a presença de algo que antes queria machucá-la… e agora está morto ao seu lado.

Acho Que Vou Morrer, de Ning Xuan Tan (Singapura, 2024, 05’)
Uma jovem vê seu corpo ser tomado por uma condição misteriosa. Em pânico, ela atravessa diferentes realidades em busca de um diagnóstico.

Cena da animação ABC de Mãe
Cena da animação ABC de Mãe

Local: Cine São Luiz

19h – Longa (Class Ind: 12 anos)

Olívia & as Nuvens, de Tomás Pichardo Espaillat (República Dominicana, 2024, 81’)
Olivia, atormentada por um amor antigo, o guarda debaixo da cama. Ela troca flores com esse espírito em troca de nuvens de chuva tranquilizadoras. Barbara, rejeitada por Mauricio, foge da realidade através de contos fantásticos. Mauricio, repleto de remorsos, é consumido pela terra. Ramón, apaixonado por Olivia, observa o desenvolvimento de uma planta peculiar que a reflete. Com elementos surreais, Olivia & as Nuvens explora o poder duradouro da memória afetiva.

20h30 – Mostra Erótica (Class Ind: 18 anos)

Lábios, de Emilie Praneuf (França e Bélgica, 2018, 08’)
Em uma tarde de verão, uma mulher explora seu corpo na cama. Uma celebração ao prazer, transitando entre momentos de alegria e experiências poéticas.

Amores Subterrâneos, de Gianluigi Toccafondo (San Marino, 2019, 04’)
Em Tóquio, um homem e uma mulher se perdem em uma noite de sexo, comida, drogas e neon. Esta é uma história de amor e obsessão, inspirada no cinema de ficção científica e na arte erótica japonesa.

Shunga – Arte Erótica Japonesa, de Roberto Biadi (Itália, 2016, 01’)
No sexo, as pessoas se entrelaçam e se transformam.

A Concha, de Matilde D’Ottavio, Mario Grigolon, Federica Murolo e Sophia Stoynova (Itália, 2025, 06’)
Jonah, um garoto introvertido, se sente deslocado e não consegue se divertir na praia cheia, contrastando com a alegria de seus amigos.

Profundo, de Michelle Verhoeks (Países Baixos, 2016, 04’)
Uma mulher explora sua sexualidade enquanto navega por um oceano surrealista. Seu corpo é a manifestação da sua alma que se mostra e se entrelaça com a atmosfera poética ao seu redor.

Comendo no Escuro, de Inari Sirola (Finlândia e Reino Unido, 2021, 09’)
Siro embarca em uma jornada de autodescoberta por uma floresta alucinante, utilizando vibradores de diversos formatos e estabelecendo novos limites ao longo do percurso.

Querido Você, de Tanya Bozhinova (Búlgaria, 2025, 08’)
Dividido entre palavras e emoções, um homem embarca em uma jornada emocional para confessar seu amor.

RU, de Florentine Grelier (França, 2009, 09’)
Celine procura algo além de sexo. Ela procura saber tudo sobre Matthew. Ela procura respostas para suas perguntas enquanto participa de um jogo de conquista que a deixa desconfortável. Sua insegurança pode ser acalmada com um simples ronronar?

O Comer da Laranja, de May Kindred-Boothby (Reino Unido, 2025, 07’)
Uma rígida conformidade governa os moradores de uma imensa mansão. Figuras idênticas comem da mesma forma, se movem da mesma maneira, têm a mesma aparência. Mas tudo muda quando uma mulher recebe uma laranja de uma figura misteriosa. Ela nunca tinha visto uma laranja antes.

Carícias Mágicas | Masturbação: Breve História de um Grande Tabu, de Lori Malépart-Traversy (Canadá, 2022, 03’)
A história como jamais se ensinou na escola. Este curta-metragem de animação explora a intrigante história da relação da humanidade com a masturbação e sua repressão, desde a Pré-história até os dias atuais.

Carícias Mágicas | Querido Jesus, de Lori Malépart-Traversy (Canadá, 2022, 03’)
O que ocorre quando a masturbação é vista como um momento de acerto de contas com Jesus?
Este curta aborda de forma leve e humorada os tabus morais da religião sobre o corpo e os desejos femininos. Uma narrativa repleta de sutileza e reflexão, onde o bem e o mal se entrelaçam com preces e afagos.

Dia 11 de outubro – Sábado

Local: Cinema da Fundação Derby

14h30 – Mostra Competitiva Infantil 1 (Class Ind: Livre)

A Festa, de Mônica Moura (Brasil, 2024, 06’)
Numa festa infantil, muitas coisas estão acontecendo. Uma jovem observa cada elemento da festa
com cuidado: pessoas, objetos e até a comida; tudo parece ter um passado, presente e futuro próprio. Ela não faz ideia de que, em algum lugar, há um universo onde o tempo é visível. Todavia, ela parece poder percebê-lo.

Olhe para Cima, de Margaryta Winkler (Ucrânia, 2024, 35”)
Um curta sobre um grande sentimento profundo.

Abraços, de Barcabogante (Brasil, 2024, 10’)
Nanai, uma menina de seis anos, percebe que sua mãe está triste. Para alegrá-la, Nanai desenha em seu diário um universo onírico onde ambas vivem aventuras juntas. As peripécias do sonho transbordam para a realidade, afastando a tristeza e culminando em um abraço.

Parquinho, de Jojo Chongjaroenjai (Tailândia e EUA, 2024, 01’)
Em um pequeno mundo imaginário escondido entre plantas exuberantes, uma adorável família de bichos comedores de folhas converte a vegetação comum em brinquedos extraordinários. Este curta de animação nos lembra que a vida é nosso parquinho, então vamos explorar e nos divertir!

Escrevendo Para Casa, de Eva Matejovičová (República Tcheca, 2024, 12’)
Uma pequena besourinha vive em paz na floresta, até que um incêndio consome seu lar. Distante de sua família, ela busca abrigo em uma escola para humanos. Lá ela descobre uma nova habilidade: a escrita.

Eu Te Amo, Elefante, de Antonie Zavadilová (República Tcheca, 2025, 04’)
Um garoto e um elefante percebem que estão perdidos em um labirinto.

Era Uma Vez na Vila do Dragão, de Marika Herz (França e Suíça, 2024, 09’)
Samson, um dragão que sofre bullying por parte dos outros moradores da Vila do Dragão, é obrigado a se mudar para a Vila Humana. Nesse lugar, ele conhece Simon, um menino que o auxilia a superar todos os obstáculos. Samson descobre um novo mundo e, acima de tudo, o sabor da amizade.

Novo Mundo Viagens, de Moonjoo Lee (Coréia do Sul, 2024, 09’)
Meu eu mais jovem embarca em uma aventura para localizar meus pais quando eles ainda eram jovens. Baseado em uma das minhas recordações de infância mais preciosas.

Tuu Tuu Til, de Veronica Solomon (Alemanha, 2024, 05’)
As crianças pequenas veem o mundo como um lugar cheio de mistérios e coisas desconhecidas, e é por isso que elas precisam da companhia de alguém sábio para lidar com os desafios diários. Ou talvez seja apenas o fascínio e a admiração por tudo que é novo, que trazem um toque de magia (e um certo nonsense) ao cotidiano dos adultos ao seu redor.

16h – Mostra Competitiva Infantil 2 (Class Ind: 10 anos)

ABC de Mãe, de Valentina Z de C Oliveira, João Pedro P Outeiral e Felipe P Daher (Brasil, 2024, 02’)
Uma cinebiografia baseada numa história de infância de um cartunista brasileiro. O entrevistado relata como a sua criativa mãe o alfabetizou por meio de desenhos, transformando as letras de um abecedário em formas “vivas” e cheias de humor.

Antonio, de Elisa Fanais e Daniela Zottola (Brasil, 2025, 07’)
Em uma vila no sul da Itália, celebra-se o “Casamento das Árvores”, um antigo ritual agrícola de origem pré-cristã. Entre a multidão reunida está Antonio, um menino que, enquanto brinca com formigas, vivencia a cerimônia à sua maneira.

Déia e Dete, de Bruna Schelb Correa e Francis Frank (Brasil, 2025, 08’)
Déia e Dete descobrem que os umbigos da família foram enterrados no chão da chácara.

O Jardim Mágico, de Naira Carneiro e Carlon Hardt (Brasil, 2025, 06’)
Dois amigos descobrem um tesouro escondido, mas ambos se recusam a aceitá-lo. Juntos, encontram uma solução que fará brotar um lindo futuro para toda a aldeia. Esta é uma história sobre generosidade e sobre o poder transformador dos verdadeiros tesouros.

Entre Fios, de Lysander Wong (Reino Unido, 2024, 01’)
Uma viagem acelerada pela mente de um artista têxtil, sobrecarregado com suas próprias concepções, na qual a procura por novos projetos é constante e repleta de agitação.

De Passagem, de Kang Hanna (Coréia do Sul, 2024, 09’)
Um encontro inesperado com sua amiga de infância obriga uma jovem a escolher entre reviver o passado ou simplesmente seguir em frente.

Música de Lata, de Carolyn Gair (EUA, 2025, 11’)
Quando se tem apenas oito centímetros de altura, um lugar repleto de tralhas pode parecer um universo de mistério e fascínio! Zip e Wheel exploram um sótão esquecido, mas uma família de ratos os vê como intrusos e contra-ataca.

UPS!, de Galvão Bertazzi e Luís Canau (Portugal, 2024, 11’)
Um garoto vive cercado de barulho por todos os lados. Barulhos da cidade, da TV, e até da sua própria família. Mas uma folga desse barulho todo aparece quando surge a oportunidade de irem à praia. Os pais, o menino e a irmã carregam o carro e partem. Tudo o que o garoto quer é brincar com seu baldinho na areia da praia, mas o caminho até lá parece interminável. Será que ele e sua família terão um dia sereno ou darão de cara com algo surpreendente?

17h30 – Mostra Sardinha em Lata (Class Ind: 12 anos)

O Estado de Alma, de Sara Naves (Portugal e Espanha, 2024, 12’)
Alma acorda todos os dias com uma nova condição, sofrendo as mais variadas transformações físicas que refletem os seus sentimentos de inadequação e a impedem de seguir uma rotina diária normal. A cada dia que passa, Alma sente-se gradualmente mais só e afastada de todos.

O Macaco, de Lorenzo Degl’Innocenti e Xosé Zapata (Espanha e Portugal, 2022, 16’)
Em 1588, um náufrago da Armada Espanhola enviada de Portugal por Filipe II da Espanha para conquistar a Inglaterra é capturado em uma praia da Irlanda. Lá, ele é julgado, declarado culpado e enforcado. Tudo isso seria razoável segundo as leis da guerra e do ódio entre os humanos. O problema é que o prisioneiro é um macaco.

A Casa Para Guardar o Tempo, de Joana Imaginário (Portugal, 2023, 12’)
Em uma casa onde biblioteca, museu e oficinas se misturam, um dia, todos os livros adoecem. A restauradora, acompanhada pelos guardiões da casa, torna-se a protetora do livro em que reuniu fragmentos das obras que conseguiu salvar – o livro que irá salvar todos os outros.

Degelo, de Susana Miguel António e Filipa Gomes da Costa (Portugal, 2022, 12’)
Eles se ignoram, na esperança de se tornarem o objeto do desejo do outro. Fracassando por agirem numa perfeita sintonia silenciosa, permitem que esse desejo se consuma. Um dia, ao cruzarem seus caminhos, tudo o que trocam é um aceno frio.

19h – Mostra Africana (Class Ind: 14 anos)

Ambouba, de Nadia Raïs (Tunísia, 2010, 09’)
Ambouba não pode esquecer do encontro marcado com Meherzia e Beya às 17h, na estação ferroviária Tunis Marine II. É um dia sem marcos temporais, porém com um relógio que avança cada vez mais. Porém, Ambouba termina se esquecendo e não aparece no compromisso.

Matrioska, de Jihane Joypaul e Kinan Youssef (Marrocos, Síria e França, 2019, 02’)
Em Moscou, quando a Praça Vermelha adormece, uma boneca russa ganha vida…

O Cego Nwavu, de João Petit Graça (Moçambique e Portugal, 2024, 12’)
Numa aldeia do imaginário moçambicano, Nwavu, um velho cego, está ficando sem tempo para deixar a sua descendência. Ajudado pelo venerável Curandeiro, concebe uma artimanha para ficar com a jovem Djamilah.

Filhas da Água, de Maud-Salomé Ekila (República Democrática do Congo, 2024, 08’)
Nia, Okelia e Shanti são trigêmeas que vivem na capital congolesa, Kinshasa. Quando tinham apenas 2 anos de idade, as três caíram num rio com uma corrente muito forte. Este incidente termina revelando a conexão delas com a água.

Catxupada, de Alunos EBI São Pedro (TXILUF! – São Vicente) (Cabo Verde, 2021, 02’)
O aumento do plástico nos mares tem como consequência a presença de polímeros na cadeia alimentar. A cachupa, prato típico de Cabo Verde, sofreu alterações nos seus ingredientes em consequência disso.

Peixe com Arroz, de Alunos EBI Paulo Freire – Berlim (TXILUF! – Porto Novo) (Cabo Verde, 2024, 02’)
Cabo Verde tem no mar uma das suas grandes riquezas. Peixe fresco é uma das maiores iguarias gastronômicas.

Amigo Colonial, de Rachib Bouchareb (Argélia e França, 2004, 08’)
Em 1939, a França declara guerra à Alemanha. As colônias francesas dispõem de uma vasta reserva de soldados em potencial. Aby, um senegalês, é chamado para lutar junto com os franceses. Com a derrota do exército francês Aby é conduzido à um campo de prisioneiros na Alemanha.

Arco – Íris, de Salma Khalil (Chade, 2025, 15’)
Madjbara é tanto um símbolo da beleza e do encanto da natureza quanto um portal para seus segredos. O filme traça a trajetória da identidade ancestral e autêntica africana ao longo dos tempos – uma identidade que se manifesta no corpo feminino e que evidencia uma beleza natural quase ausente na narrativa contemporânea da cultura africana.

50 Kwanzas, de Jesualdo Muvuma (Angola, 2024, 04’)
Tchicolassonhi continua sua batalha diária por melhores condições de vida para ele e sua família. A busca pelos “50 Kz” é uma jornada quase sem fim. Para muitos, essa quantia pode parecer insignificante, mas para uma Zungueira Mama em Angola, ela traz cor à sua vida.

20h20 – Mostra Fabian&Fred (Class Ind: 10 anos )

O Rosto de Carlotta, de Valentin Riedl e Frédéric Schuld (Alemanha, 2018, 05’)
Você sabe como é não reconhecer rostos? O filme apresenta de maneira delicada uma dificuldade de conexão, focando em uma mulher que sofre de prosopagnosia – uma condição que a impede de reconhecer rostos – sua jornada de redenção por meio da arte.

Mamãe Micra, de Rebeca Blöcher e Frédéric Schuld (Alemanha, 2024, 24’)
Minha mãe viveu em seu carro pequeno por mais de uma década, até que não começou a ter dificuldades para andar. O carro parou de funcionar logo em seguida.

O Limpa-Chaminés, de Frédéric Schuld (Alemanha, 2020, 05’)
Um limpador de chaminés britânico relata sua rotina de obrigar crianças pequenas a trabalhar. Enquanto vemos um menino limpando uma chaminé, o discurso do narrador vai se tornando cada vez mais pessoal, até que percebemos que ele fala, na verdade, de sua própria infância. Ele parece estar preso em um círculo vicioso que parece não ter fim.

Beijo de Borboleta, de Zohar Dvir (Alemanha e Israel, 2024, 10’)
Carol tem medo de mudanças. Depois de um pedido surpreendente, ela entra em desespero e discute com a namorada, Ray. Tudo se torna mais complicado quando acorda em um mundo apocalíptico e, horrorizada, percebe que Ray se transformou em uma borboleta.

Como a Minha Avó Virou Uma Cadeira, de Nicolas Fattouh (Alemanha, Líbano e Catar, 2020, 10’)
A avó vai perdendo gradualmente os cinco sentidos até se tornar uma cadeira de madeira. Ao longo dessa transformação, ela descobre que sua governanta não é a louca que pensava, mas a verdadeira, afetuosa e forte figura familiar que sempre desejou.

Eu Não Tenho Medo!, de Marita Mayer (Alemanha e Noruega, 2022, 07’)
Vanja aprende que ser corajoso significa encarar os próprios medos, e que até os mais valentes sentem medo de vez em quando.

Amanhecer, de Clara Rodríguez de Almeida (Uruguai, 2025, 04’)
Quem somos, quem fomos e quem seremos fazem parte da nossa construção, das nossas decisões, da busca por novas experiências e novos lugares, sem esquecer das nossas raízes. Reencontrar o passado traz dores e alegrias, com memórias de amizades que deixam marcas eternas. Através da música, tudo floresce no palco de uma vida em criação.

Galochas Noturnas, de Pierre-Luc Granjon (França, 2024, 12’)
Um garoto escapa de casa enquanto seus pais recebem os amigos. Na mata escura encontra uma criatura curiosa e solitária, que lhe revela os seres noturnos que habitam ali. Para não ficar sozinha novamente, a criatura fará de tudo para prolongar a visita do menino.

Criatura, de Nitya Ramlogan (Reino Unido, 2025, 09’)
Lola, uma menina de treze anos cautelosa e curiosa, faz amizade com uma misteriosa criatura marinha na praia de sua nova cidade. Juntas, elas visitam um parque de diversões nas proximidades, onde Lola lida com emoções conflitantes de nostalgia e pertencimento ao mostrar seu novo lar para a amiga recém-descoberta. A narrativa entrelaça gravações de entrevistas com Lola e colegas sobre a migração do México para Londres e a aprendizagem de uma nova língua na infância.

Já Não Estou Mais Aqui, de Nawojka Wierzbowska (Polônia, 2024, 15’)
Um avô morre e tenta partir de casa, mas sua família se recusa a acreditar que ele se foi de verdade. Cada vez que tenta partir, eles o trazem de volta.

À Distância, de Iulia Voitova (França, 2025, 08’)
Uma astronauta se prepara para a decolagem. Um mergulhador se lança às profundezas. Quanto mais se distanciam, mais próximos estão.

A Timidez das Árvores, de Bingqing Shu, Maud Le Bras, Jiaxin Huang, Simin He, Lina Han, Loïck D’Argentré, Sofiia Chuikovska (França, 2024, 09’)
Hélène, uma mulher de 40 anos, visita sua mãe idosa no interior da França, mas percebe que algo nela mudou. Sua mãe aparenta ter criado um vínculo incomum com as plantas, os insetos e o velho pé de carvalho do fundo do jardim…

Penísulas, de Angèle Vergoni e Sarah Vanhoeck (Bélgica, 2025, 05’)
Um dia, uma mulher desperta em uma floresta minúscula. Ou talvez seja ela que é grande demais? A floresta está repleta de pessoas esquisitas e muito pequenas que não parecem contentes com a presença dela ali. Envergonhada, ela decide explorar o resto do lugar para encontrar um canto onde não incomode ninguém.

16h – Mostra Competitiva 4 (Class Ind: 16 anos)

Ira, de Rozenn Busson (França, 2025, 07’)
Nas profundezas de um vulcão, Ira – mulher consumida por uma fúria incandescente – desencadeia uma erupção monumental. Nesse mundo em ebulição, ela encontra uma gigante que a ajuda a liberar seu poder interior. Agora, também uma gigante, Ira lidera os habitantes do vulcão em uma dança de libertação, transformando aquele mundo em um mar infinito de lava.

Elefante na Sala de Estar, de Jenny Jokela (Finlândia, 2025, 11’)
Em um mundo que exige participação coletiva, os desejos individuais acabam entrando em conflito. Um grupo de vizinhos, cada um focado em seus próprios objetivos, precisa aprender a se comunicar e considerar o outro. Mas quando ações cotidianas geram consequências inesperadas, eles são forçados a interagir, colocando suas individualidades à prova.

Safo, de Rosana Urbes (Brasil, 2025, 12’)
Inspirado na vida e obra da poeta que viveu na Ilha de Lesbos por volta de 600 a.C., o filme Safo estabelece um diálogo visual com os fragmentos de seus poemas.

Filha da Água, Sandra Desmazières (França, Países Baixos e Portugal, 2025, 15’)
Mia passou a vida mergulhando em apneia, pescando e deslizando entre algas e rochas. O tempo passou e deixou marcas em seu corpo, moldando as paisagens ao seu redor. Pessoas queridas se foram. Nesta noite Mia é tomada por lembranças.

Amanhã Não Dão Chuva, de Maria Trigo Teixeira (Portugal, 2024, 11’)
Sentindo que a mãe já não consegue viver sozinha, uma mulher volta para a casa onde viveu sua infância. Enquanto a filha tenta adaptar-se à nova situação, a mãe parece mergulhar cada vez mais em si mesma.

Como Nasce Um Rio, de Luma Flôres (Brasil, 2025, 08’)
Ayla acorda em uma paisagem montanhosa, cercada apenas por vegetações e um rio. Movida pela curiosidade e desejo de conhecer o lugar, ela embarca em uma jornada de descobertas e mergulhos. Ao desvendar onde está, encontra também a si mesma.

17h30 – Mostra Competitiva 5 (Class Ind: 14 anos)

Cáries, de Aline Höchli (Suíça, 2025, 10’)
Ansiosa para criar uma obra de arte monumental, uma xamã permanece completamente alheia ao fato de que está pintando seus murais dentro da boca de uma vaidosa apresentadora do tempo.

Por Que Você Não Me Toca?, de Eliška Oz (República Tcheca, 2025, 06’)
Uma jovem mulher luta para equilibrar seus instintos maternais com sua paixão criativa. Seu mundo começa a desabar, tal como a massa de modelar se desfazendo entre seus dedos. Através da animação de massa, a realizadora aborda este tema complexo com leveza e ironia.

Pra Ontem, de Diego Solano Flores (México, 2024, 08’)
Javier é um animador atarefado: além de cumprir o deadline de seu trabalho, ele ainda precisa alimentar seu gato esfomeado. Mas seus próprios desenhos fazem de tudo para que ele não consiga fazer nem uma coisa e nem outra.

Alyoshenka, de Dmitry Geller (Rússia, 2025, 24’)
Uma série de acontecimentos inesperados traz o alienígena Alyoshenka à Terra. Sua chegada desperta forças sobrenaturais. No entanto, a frieza do espaço infinito e a lembrança de seu planeta natal ainda o atraem.

Mas Tínhamos a Música, de Daniel Bruson (Brasil e EUA, 2024, 01’)
Como, sabendo que até o universo está morrendo, suportamos nossas vidas? A finitude e, ao mesmo tempo, a vastidão de nossas ações e do cosmos através de um fugaz momento de contemplação. Este é um poema escrito por Maria Popova, interpretado por Nick Cave e transformado em animação por Daniel Bruson, utilizando desenhos a carvão, cáusticas de luz e distorções óticas com vidro. Criado para The Universe In Verse, um projeto de Maria Popova.

Kabuki, de Tiago Minamisawa (Brasil, 2024, 15’)
Kabuki reside em um corpo masculino que não reconhece. Sem identidade desperta a alma e se nutre do mundo. E, na impermanência do corpo material, transcende.

Cena da animação Kabuki
Cena da animação Kabuki

Local: Cine São Luiz

15h – Longa (Class Ind: 10 anos)

As Bicicletas de Belleville, de Sylvain Chomet (França e Bélgica, 2003, 78’)
Champion é um garoto solitário, adotado por sua avó, Madame Souza. Ao perceber que a maior alegria do neto está em pedalar, resolve treiná-lo com total empenho. Anos mais tarde, Champion se destaca como ciclista e participa do renomado Tour de France. No entanto, Champion é sequestrado durante a corrida. Decidida a encontrá-lo, Madame Souza embarca em uma jornada ao lado de seu leal cachorro Bruno. A viagem os conduz até a magnífica cidade de Belleville, onde contam com o auxílio das famosas Três Irmãs de Belleville, artistas excêntricas dos anos 30, para salvar Champion.

17h – Mostra Vozes da Palestina (Class Ind: 16 anos)

Durante a sessão serão exibidos vídeos do projeto PARA GAZA COM AMOR: Um AniJam Global, dos diretores: Jeremiah Dickey, Joanna Quinn, Kim Noce, Flávia Godoy, Lilli Carré, Johanna Schubert, Viola Mancini.

Noite, de Ahmad Saleh (Palestina, Alemanha, Jordânia e Catar, 2021, 16’)
A poeira da guerra mantém os olhos insones. A noite traz paz e descanso para os habitantes da cidade devastada, mas os olhos da mãe de uma criança desaparecida permanecem insones. Para salvar a alma da mulher, a Noite precisa, de alguma forma, convencê-la a dormir.

Checkpoint, de Jana Kattan (Palestina e Reino Unido, 2021, 05’)
Situado na Cisjordânia, uma região ocupada da Palestina moderna, Checkpoint narra a história de Leila, uma garota de 11 anos que se levanta antes do amanhecer todos os dias para conseguir chegar à escola pontualmente.
A ocupação militar do local onde vive representa um desafio para ela, especialmente o famoso posto de controle que ela precisa atravessar diariamente para ir à escola. Apesar de todos os esforços de Leila para se preparar, ela não tem controle da fila interminável e lenta do posto, nem consegue prever se será inesperadamente barrada ao tentar passar para o outro lado.

Tio, Me Dá Um Cigarro?, de Al Masna e Basel Naser (Palestina, 2023, 04’)
O encontro entre um prisioneiro e um menino levanta duras questões sobre o encarceramento e a busca por esperança em meio à escuridão. Inspirado na vida do escritor palestino Walid Daqqa, este filme aborda a força da humanidade que resiste às situações mais opressivas.

Memória da Terra, de Samira Bradan (Palestina e Espanha, 2017, 13’)
Palestina. Um corpo está detido em um posto de controle, dispositivo crucial da ocupação israelense. Atravessado por uma violência estrutural e física, agressiva e arbitrária, esse corpo tem seu movimento obstruído e sua livre existência atacada.

Casa, de Ahmad Saleh (Palestina, Jordânia e Alemanha, 2011, 03’)
Há gerações, uma família mora numa casa bela e espaçosa. São muitos os convidados que chegam para desfrutar da conhecida generosidade do lugar. Mas um dia, um hóspede chega com intenções bem diferentes.

Mariam, de Dana Durr (Palestina e Países Baixos, 2022, 05’)
Após perder seu precioso paraíso, Mariam enfrenta uma jornada para encontrar sua identidade através da sua história.

Meu Segundo Olho, de Ahmad Saleh (Palestina, Jordânia e Alemanha, 2016, 10’)
Dois garotos escapam da proteção da mãe e se lançam aos horrores da guerra para alcançar um único sonho: tocar o instrumento musical que sempre desejaram.

18h30 – Longa (Class Ind: 10 anos)

Glória e Liberdade, de Letícia Simões (Brasil, 2025, 73’)
Estamos em 2050. O Brasil não existe mais. Após a sua fragmentação, Azul, uma jovem documentarista da República da Bahia, percorre os territórios do extinto Norte e Nordeste em busca de respostas sobre o colapso do que um dia foi uma nação unida. Mas ao fim dessa jornada histórica, é dentro da própria casa que ela encontrará sua revolução mais profunda.

20h30 – Longa (Class Ind: 16 anos)
A Sapatona Galática, de Emma Hough Hobbs & Leela Varghese (Austrália, 2024, 87’)
A princesa lésbica espacial parte em uma missão no universo gayláctico para resgatar sua ex-namorada das garras dos Aliens heteronormativos. Com uma nave cancelada e uma amiga cantora pop, ela descobre que o verdadeiro poder vem de dentro.

Local: Parque Dona Lindu

17h30 – Mostra Parque 1 (Class Ind: Livre)

A Festa, de Mônica Moura (Brasil, 2024, 06’)
Numa festa infantil, muitas coisas estão acontecendo. Uma jovem observa cada elemento da festa
com cuidado: pessoas, objetos e até a comida; tudo parece ter um passado, presente e futuro próprio. Ela não faz ideia de que, em algum lugar, há um universo onde o tempo é visível. Todavia, ela parece poder percebê-lo.

Olhe para Cima, de Margaryta Winkler (Ucrânia, 2024, 35”)
Um curta sobre um grande sentimento profundo.

Abraços, de Barcabogante (Brasil, 2024, 09’)
Nanai, uma menina de seis anos, percebe que sua mãe está triste. Para alegrá-la, Nanai desenha em seu diário um universo onírico onde ambas vivem aventuras juntas. As peripécias do sonho transbordam para a realidade, afastando a tristeza e culminando em um abraço.

Parquinho, de Jojo Chongjaroenjai (Tailândia e EUA, 2024, 01’)
Em um pequeno mundo imaginário escondido entre plantas exuberantes, uma adorável família de bichos comedores de folhas converte a vegetação comum em brinquedos extraordinários. Este curta de animação nos lembra que a vida é nosso parquinho, então vamos explorar e nos divertir!

Escrevendo Para Casa, de Eva Matejovičová (República Tcheca, 2024, 11’)
Uma pequena besourinha vive em paz na floresta, até que um incêndio consome seu lar. Distante de sua família, ela busca abrigo em uma escola para humanos. Lá ela descobre uma nova habilidade: a escrita.

Eu Te Amo, Elefante, de Antonie Zavadilová (República Tcheca, 2025, 03’)
Um garoto e um elefante percebem que estão perdidos em um labirinto.

Era Uma Vez na Vila do Dragão, de Marika Herz (França e Suíça, 2024, 09’)
Samson, um dragão que sofre bullying por parte dos outros moradores da Vila do Dragão, é obrigado a se mudar para a Vila Humana. Nesse lugar, ele conhece Simon, um menino que o auxilia a superar todos os obstáculos. Samson descobre um novo mundo e, acima de tudo, o sabor da amizade.

Novo Mundo Viagens, de Moonjoo Lee (Coréia do Sul, 2024, 09’)
Meu eu mais jovem embarca em uma aventura para localizar meus pais quando eles ainda eram jovens. Baseado em uma das minhas recordações de infância mais preciosas.

Tuu Tuu Til, de Veronica Solomon (Alemanha, 2024, 04’)
As crianças pequenas veem o mundo como um lugar cheio de mistérios e coisas desconhecidas, e é por isso que elas precisam da companhia de alguém sábio para lidar com os desafios diários. Ou talvez seja apenas o fascínio e a admiração por tudo que é novo, que trazem um toque de magia (e um certo nonsense) ao cotidiano dos adultos ao seu redor.

19h – Mostra Parque 2 (Class Ind: livre)

Fruto Desse Chão, de Carlon Hardt (Brasil, 2025, 03’)
Um dia, uma nuvem chorona / Se abriu feito uma sanfona / E salvou a floresta inteira / Derramou toda a sua água / Acabou com a queimada / Viva a nuvem sanfoneira!

Maréu, de Nicole Schlegel (Brasil, 2023, 10’)
Maréu tem uma concha do mar bem grande e só consegue dormir com ela ao ouvido. Quando a concha cai e quebra, a criança busca ajuda do Mar e do Céu para reencontrar o som das ondas e voltar a dormir.

O Mundo de Lírio: O Banho do Buriti, de Amanda Fernandes (Brasil, 2024, 07’)
Lírio faz de tudo para escapar do banho, sem ligar se a sujeira vira cascão. Afinal, os frutos do buriti também têm suas casquinhas! Mas, ao se transformar nessa palmeira para fugir da água, descobre que ela vive justamente dentro dela. Lírio aprende como é gostoso se banhar – e corre feliz para mergulhar numa banheira quentinha e cheia de espuma.

Juzé, de Raquel Garcia (Brasil, 2023, 12’)
Um menino surdo escuta pela primeira vez ao ouvir o canto de uma baleia. Fascinado por aquele instante único, ele cresce carregando a lembrança desse encontro mágico e passa a vida inteira em busca do eco que um dia transformou seu silêncio.

Anacleto, o Balão, de Carol Sakura e Walkir Fernandes (Brasil, 2023, 12’)
Alguns balões são bem coloridos. Alguns participam de festas e cantam parabéns. Alguns balões trabalham com palhaços. Outros esvaziam e encolhem. O balão Anacleto gosta de dar sustos.

Medo Monstro, de Andrew Gledson e Eduardo Padrão (Brasil, 2025, 09’)
A animação Medo Monstro é um curta-metragem poético e impactante, com 10 minutos de duração, que mergulha na imaginação vibrante de uma menina cujo mundo vira de cabeça para baixo quando uma figura monstruosa está prestes a vencer nas urnas e assumir o controle de tudo ao seu redor.

Cena da animação Medo Monstro
Cena da animação Medo Monstro

Dia 12 de outubro – Domingo

Local: Cine São Luiz

15h – Mostra Brasil Infantil (Class Ind: livre)

Fruto Desse Chão, de Carlon Hardt (Brasil, 2025, 03’)
Um dia, uma nuvem chorona / Se abriu feito uma sanfona / E salvou a floresta inteira / Derramou toda a sua água / Acabou com a queimada / Viva a nuvem sanfoneira!

Maréu, de Nicole Schlegel (Brasil, 2023, 10’)
Maréu tem uma concha do mar bem grande e só consegue dormir com ela ao ouvido. Quando a concha cai e quebra, a criança busca ajuda do Mar e do Céu para reencontrar o som das ondas e voltar a dormir.

O Mundo de Lírio: O Banho do Buriti, de Amanda Fernandes (Brasil, 2024, 07’)
Lírio faz de tudo para escapar do banho, sem ligar se a sujeira vira cascão. Afinal, os frutos do buriti também têm suas casquinhas! Mas, ao se transformar nessa palmeira para fugir da água, descobre que ela vive justamente dentro dela. Lírio aprende como é gostoso se banhar – e corre feliz para mergulhar numa banheira quentinha e cheia de espuma.

Juzé, de Raquel Garcia (Brasil, 2023, 12’)
Um menino surdo escuta pela primeira vez ao ouvir o canto de uma baleia. Fascinado por aquele instante único, ele cresce carregando a lembrança desse encontro mágico e passa a vida inteira em busca do eco que um dia transformou seu silêncio.

Anacleto, o Balão, de Carol Sakura e Walkir Fernandes (Brasil, 2023, 12’)
Alguns balões são bem coloridos. Alguns participam de festas e cantam parabéns. Alguns balões trabalham com palhaços. Outros esvaziam e encolhem. O balão Anacleto gosta de dar sustos.

Medo Monstro, de Andrew Gledson e Eduardo Padrão (Brasil, 2025, 09’)
A animação Medo Monstro é um curta-metragem poético e impactante, com 10 minutos de duração, que mergulha na imaginação vibrante de uma menina cujo mundo vira de cabeça para baixo quando uma figura monstruosa está prestes a vencer nas urnas e assumir o controle de tudo ao seu redor.

Local: Parque Santana

17h30 – Mostra Parque 1 (Class Ind: Livre)

A Festa, de Mônica Moura (Brasil, 2024, 06’)
Numa festa infantil, muitas coisas estão acontecendo. Uma jovem observa cada elemento da festa
com cuidado: pessoas, objetos e até a comida; tudo parece ter um passado, presente e futuro próprio. Ela não faz ideia de que, em algum lugar, há um universo onde o tempo é visível. Todavia, ela parece poder percebê-lo.

Olhe para Cima, de Margaryta Winkler (Ucrânia, 2024, 35”)
Um curta sobre um grande sentimento profundo.

Abraços, de Barcabogante (Brasil, 2024, 09’)
Nanai, uma menina de seis anos, percebe que sua mãe está triste. Para alegrá-la, Nanai desenha em seu diário um universo onírico onde ambas vivem aventuras juntas. As peripécias do sonho transbordam para a realidade, afastando a tristeza e culminando em um abraço.

Parquinho, de Jojo Chongjaroenjai (Tailândia e EUA, 2024, 01’)
Em um pequeno mundo imaginário escondido entre plantas exuberantes, uma adorável família de bichos comedores de folhas converte a vegetação comum em brinquedos extraordinários. Este curta de animação nos lembra que a vida é nosso parquinho, então vamos explorar e nos divertir!

Escrevendo Para Casa, de Eva Matejovičová (República Tcheca, 2024, 11’)
Uma pequena besourinha vive em paz na floresta, até que um incêndio consome seu lar. Distante de sua família, ela busca abrigo em uma escola para humanos. Lá ela descobre uma nova habilidade: a escrita.

Eu Te Amo, Elefante, de Antonie Zavadilová (República Tcheca, 2025, 03’)
Um garoto e um elefante percebem que estão perdidos em um labirinto.

Era Uma Vez na Vila do Dragão, de Marika Herz (França e Suíça, 2024, 09’)
Samson, um dragão que sofre bullying por parte dos outros moradores da Vila do Dragão, é obrigado a se mudar para a Vila Humana. Nesse lugar, ele conhece Simon, um menino que o auxilia a superar todos os obstáculos. Samson descobre um novo mundo e, acima de tudo, o sabor da amizade.

Novo Mundo Viagens, de Moonjoo Lee (Coréia do Sul, 2024, 09’)
Meu eu mais jovem embarca em uma aventura para localizar meus pais quando eles ainda eram jovens. Baseado em uma das minhas recordações de infância mais preciosas.

Tuu Tuu Til, de Veronica Solomon (Alemanha, 2024, 04’)
As crianças pequenas veem o mundo como um lugar cheio de mistérios e coisas desconhecidas, e é por isso que elas precisam da companhia de alguém sábio para lidar com os desafios diários. Ou talvez seja apenas o fascínio e a admiração por tudo que é novo, que trazem um toque de magia (e um certo nonsense) ao cotidiano dos adultos ao seu redor.

19h – Mostra Parque 2 (Class Ind: livre)

Fruto Desse Chão, de Carlon Hardt (Brasil, 2025, 03’)
Um dia, uma nuvem chorona / Se abriu feito uma sanfona / E salvou a floresta inteira / Derramou toda a sua água / Acabou com a queimada / Viva a nuvem sanfoneira!

Maréu, de Nicole Schlegel (Brasil, 2023, 10’)
Maréu tem uma concha do mar bem grande e só consegue dormir com ela ao ouvido. Quando a concha cai e quebra, a criança busca ajuda do Mar e do Céu para reencontrar o som das ondas e voltar a dormir.

O Mundo de Lírio: O Banho do Buriti, de Amanda Fernandes (Brasil, 2024, 07’)
Lírio faz de tudo para escapar do banho, sem ligar se a sujeira vira cascão. Afinal, os frutos do buriti também têm suas casquinhas! Mas, ao se transformar nessa palmeira para fugir da água, descobre que ela vive justamente dentro dela. Lírio aprende como é gostoso se banhar – e corre feliz para mergulhar numa banheira quentinha e cheia de espuma.

Juzé, de Raquel Garcia (Brasil, 2023, 12’)
Um menino surdo escuta pela primeira vez ao ouvir o canto de uma baleia. Fascinado por aquele instante único, ele cresce carregando a lembrança desse encontro mágico e passa a vida inteira em busca do eco que um dia transformou seu silêncio.

Anacleto, o Balão, de Carol Sakura e Walkir Fernandes (Brasil, 2023, 12’)
Alguns balões são bem coloridos. Alguns participam de festas e cantam parabéns. Alguns balões trabalham com palhaços. Outros esvaziam e encolhem. O balão Anacleto gosta de dar sustos.

Medo Monstro, de Andrew Gledson e Eduardo Padrão (Brasil, 2025, 09’)
A animação Medo Monstro é um curta-metragem poético e impactante, com 10 minutos de duração, que mergulha na imaginação vibrante de uma menina cujo mundo vira de cabeça para baixo quando uma figura monstruosa está prestes a vencer nas urnas e assumir o controle de tudo ao seu redor.

Local: Cinema da Fundação Derby

14h30 – Mostra Brasil (Class Ind: 10 anos)

Coisa de Preto, de Pâmela Peregrino (Brasil, 2025, 06’)
Coisa de Preto busca desconstruir a carga pejorativa da expressão, apresentando um conjunto de ações positivadas sobre o que é “Coisa de Preto”, denunciando as condições de trabalho, a demonização religiosa, a expropriação histórica e cultural dos afro-brasileiros. Fazendo chegar ao público referenciais de homens e mulheres negras que colaboram com os avanços científicos e intelectuais do nosso país, apresentando seus ritos religiosos como sagrados, dentro dessa cultura.

Odudua, de Flávio Galvão (Brasil, 2024, 06’)
Habitando uma cabaça e dividindo o espaço com uma entidade mística, a deusa Odudua mantém a tradição de se enfeitar com anéis que a ligam ao universo. Contudo, a tranquilidade dentro da cabaça é abalada por uma escolha surpreendente.

Jeguatá-Xirê, de Alan Alves-Brito, Ana Moura e Marcelo Freire (Brasil, 2025, 07’)
O céu é uma biblioteca de narrativas. Em cada estrela brilhante ou mancha escura do universo, ecoam histórias que atravessam tempos e territórios, guiando colheitas, sonhos e lutas. Nessa travessia de luz, som e memória, seguimos os rastros de uma serpente cósmica que entrelaça céu e terra, desfazendo fronteiras coloniais e desenhando caminhos espirais para outros mundos possíveis. Entre xirês metafísicos e os cantos ancestrais de aldeias e kilombos, corpos e pensamentos se expandem como constelações insurgentes, descolonizando tempo e espaço. Olhar para o céu é um ato de liberdade.

Mãe da Manhã, de Clara Trevisan (Brasil, 2024, 08’)
No breu da noite, uma criatura faminta busca alimento e perpetua um ciclo contínuo.

O Medo tá Foda, de Esaú Pereira (Brasil, 2024, 16’)
Em um deserto ensolarado, Revo faz uma ação que pode lhe trazer problemas que vão além de suas incertezas pessoais. Entre pedaladas e uma névoa misteriosa, nessa jornada de fuga, o protagonista conhece pessoas com conselhos essenciais para superar seu medo.

Eu Sou um Pastor Alemão, de Angelo Defanti (Brasil, 2024, 15’)
Olá, eu sou um pastor alemão. Graças à minha formidável capacidade de aprendizado, lealdade e versatilidade, sou responsável por zelar pela segurança deste rebanho. Infelizmente, hoje, não trago notícias auspiciosas.

Cena da animação Eu Sou um Pastor Alemão
Cena da animação Eu Sou um Pastor Alemão

16h – Mostra Vozes da Palestina (Class Ind: 16 anos)

Durante a sessão serão exibidas vinhetas do projeto PARA GAZA COM AMOR: Um AniJam Global, dos diretores: Jeremiah Dickey, Joanna Quinn, Kim Noce, Flávia Godoy, Lilli Carré, Johanna Schubert, Viola Mancini.

Noite, de Ahmad Saleh (Palestina, Alemanha, Jordânia e Catar, 2021, 16’)
A poeira da guerra mantém os olhos insones. A noite traz paz e descanso para os habitantes da cidade devastada, mas os olhos da mãe de uma criança desaparecida permanecem insones. Para salvar a alma da mulher, a Noite precisa, de alguma forma, convencê-la a dormir.

Checkpoint, de Jana Kattan (Palestina e Reino Unido, 2021, 05’)
Situado na Cisjordânia, uma região ocupada da Palestina moderna, Checkpoint narra a história de Leila, uma garota de 11 anos que se levanta antes do amanhecer todos os dias para conseguir chegar à escola pontualmente.
A ocupação militar do local onde vive representa um desafio para ela, especialmente o famoso posto de controle que ela precisa atravessar diariamente para ir à escola. Apesar de todos os esforços de Leila para se preparar, ela não tem controle da fila interminável e lenta do posto, nem consegue prever se será inesperadamente barrada ao tentar passar para o outro lado.

Tio, Me Dá Um Cigarro?, de Al Masna e Basel Naser (Palestina, 2023, 04’)
O encontro entre um prisioneiro e um menino levanta duras questões sobre o encarceramento e a busca por esperança em meio à escuridão. Inspirado na vida do escritor palestino Walid Daqqa, este filme aborda a força da humanidade que resiste às situações mais opressivas.

Memória da Terra, de Samira Bradan (Palestina e Espanha, 2017, 13’)
Palestina. Um corpo está detido em um posto de controle, dispositivo crucial da ocupação israelense. Atravessado por uma violência estrutural e física, agressiva e arbitrária, esse corpo tem seu movimento obstruído e sua livre existência atacada.

Casa, de Ahmad Saleh (Palestina, Jordânia e Alemanha, 2011, 03’)
Há gerações, uma família mora numa casa bela e espaçosa. São muitos os convidados que chegam para desfrutar da conhecida generosidade do lugar. Mas um dia, um hóspede chega com intenções bem diferentes.

Mariam, de Dana Durr (Palestina e Países Baixos, 2022, 05’)
Após perder seu precioso paraíso, Mariam enfrenta uma jornada para encontrar sua identidade através da sua história.

Meu Segundo Olho, de Ahmad Saleh (Palestina, Jordânia e Alemanha, 2016, 10’)
Dois garotos escapam da proteção da mãe e se lançam aos horrores da guerra para alcançar um único sonho: tocar o instrumento musical que sempre desejaram.

17h30 – PREMIAÇÃO e ENCERRAMENTO // Reexibição dos filmes premiados (Class Ind: a definir)

SERVIÇO

ANIMAGE – Festival Internacional de Animação de Pernambuco | 15 Anos
Data: 7 a 12 de outubro de 2025
Local: Recife (PE) – Cine São Luiz, Cinema da Fundação Derby, Cinema da UFPE e Teatro do Parque, Parque Dona Lindu e Parque Santana
Ingressos: Gratuitos

Colaborando com a RAIZ