Vozes Negras online no V Festival das Marias
A quinta edição do Festival das Marias, Festival Internacional de Artes no Feminino apresenta criações femininas nas várias artes – segue com programação online, com acesso gratuito.
A Série Vozes Negras, que ocorre no canal do Festival das Marias no YouTube – @FestivaldasMarias, sempre às 19h, traz cantoras pretas interpretando composições que entoam sua ancestralidade, as raízes da cultura popular brasileira, a música negra em diáspora.
A exibição das produções musicais é uma parceria da realização do Festival com a gravadora Pôr do Som e o Estúdio 185 Apodi.
O videoclipe Viva São Jorge Guerreiro, de Kennya Macedo, e Flor Misteriosa, Raquel Tobias, serão exibidos nos dias 8 e 9/10, respectivamente. E, fechando a programação do V Festival das Marias no Brasil, tem show Xirê do grupo Clarianas, escolhido especialmente para elucidar o Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher – 10 de outubro – por se tratar de cantadeiras urbanas que investigam a voz da mulher ancestral na música popular do Brasil.
O Festival das Marias, Festival Internacional de Artes no Feminino nasceu em Portugal, em 2019, sob a égide do protagonismo feminino, passando a ocorrer no Brasil em 2020, com direção geral de Adriana Belic (Belic Arte.Cultura) e curadorias convidadas a cada edição. Concebido sob os pilares das ODSs 5 e 16 (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – Igualdade de Gênero e Cultura de Paz), a edição brasileira é encerrada em 10 de outubro por ser o Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher. Em 2024, o Festival das Marias no Brasil tem idealização e organização das portuguesas CADAC – Companhia Alentejana de Dança Contemporânea e Cia Teatro Lendias d’Encantar e pela brasileira Belic Arte.Cultura, contando com apoio da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. Esta edição foi contemplada pelo Edital Lei Paulo Gustavo 21/2023 – Difusão Cultural, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo.
FICHA TÉCNICA
Direção geral: Adriana Belic. Direção artística: Bel Toledo. Consultoria internacional: Antônio Revez. Curadoria/Música: Sergio Mendonça – Pôr do Som. Curadoria/Literatura: Raquel Oliveira. Coordenação de produção: Mili Slikta. Produção: Arthur Maia, Hugo Belo, Mari Campos, William Ramos. Operação de som: Danilo Iwakura. Operação de luz: Igor Sully. Filmagem e fotos: Leticia Aoki. Supervisão de vídeos: Ledok. Site – criação: Agência Maria. Site/manutenção: Oré Design Studio. Concepção gráfica: Ana Rodrigues – Workhouse Design. Artes digitais: Alexandre Caetano – Oré Design Studio. Assessoria em mídias: Platea Comunicação e Arte. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Idealização e organização: CADAC – Companhia Alentejana de Dança Contemporânea, Lendias d’Encantar, Belic Arte.Cultura. Apoio institucional: Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. Realização: Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Governo do Estado de São Paulo.
Evento: Festival das Marias – Festival Internacional de Artes no Feminino 2024
Até 10 de outubro de 2024 | Gratuito .
Informações: www.festivaldasmarias.com.br e @marias.festival.
Exibição online: Série Vozes Negras
Local: YouTube/@FestivaldasMarias
08 e 09/10 – Videoclipes: Kennya Macedo (Viva São Jorge Guerreiro) e Raquel Tobias (Flor Misteriosa)
10/10 – Show: Clarianas – em Xirê
08/10 (terça, 19h) – Kennya Macedo – em Viva São Jorge Guerreiro
Kennya Macedo é uma cantora que, após vários projetos como cantora e backing vocal em 30 anos de trajetória, lança seu projeto solo. Kennya fez e faz parte da Orchestra Paulista de Soul, diversos corais e dividiu palco com grandes artistas como Graça Cunha, Maurício Pereira, Nando Reis, Skowa Santos, André Abujamra, Brasileirinhos, Sandra de Sá e outros. A cantora aprofunda suas raízes e expõe neste trabalho sua vasta pesquisa musical e influência sonora, evidenciando os batuques dos tambores, mesclados ao seu potente timbre vocal, em composições marcadas por temas que mexem com a mente.
Viva São Jorge Guerreiro (D.P.) – Voz: Kennya Macedo. Backing vocals: Ananza Macedo e Milka Andrade. Percussão: Vitor da Trindade e Tiganá Macedo. Bateria: Guegué Medeiros. Baixo: Victor Kutlak. Guitarra, cavaquinho e violão: Vinicius Sampaio. Teclado: Eron Guarnieri. Produção Kennya Macedo: Mariama Ferrari e Rebeca Andrade. Beleza: Camila Canto. Outfit: Kuavi Africa. Acessórios: Abalô Acessórios. Cabelos: Oró Mi Estética Preta. Vídeo – Realização e gravação: Estúdio 185 Apodi. Produção executiva e direção artística: Sérgio Mendonça. Direção de produção: Leonardo Escobar. Produção: Jaqueline Rosa. Curadoria: Pôr do Som. Técnico de som: Rodrigo Carraro. Projeto gráfico: Patrick Karassawa. Direção audiovisual: Beto Mendonça. Direção de arte e cenografia: Nani Oliveiras.
08/10 (terça, 19h) Raquel Tobias – em Flor misteriosa
Raquel Tobias é cantora e compositora paulistana da Zona Sul. Dona de um timbre forte e marcante, começou cantando com seus pais, depois foi pastora no Núcleo de Compositores Samba de Todos os Tempos, do qual hoje é Presidenta. Compõe a ala musical das escolas de samba Estrela do Terceiro Milênio e Morro da Casa Verde, é cantora do projeto Resgatando Raízes e fundadora do coletivo Mulheres no Sincopado, desenvolve projetos nas comunidades paulistanas e participa de diversas rodas de samba da capital. Seu show Recordações tem repertório afetivo com músicas que ouviu na infância e que fizeram parte de sua construção enquanto cantora. Relembra os bailes que ia com a mãe, as festas de família, os passinhos marcados e batucadas com balde no quintal de casa; para recordar e dançar.
Flor misteriosa – Composição: Toninho Nascimento e Romildo. Voz: Raquel Tobias. Backing vocal: Camila Trindade. Violão 7 cordas e guitarra semi-acústica: Helô Ferreira. Violoncelo: Amanda Ferraresi. Piano: Juliana Rodrigues. Bateria: Ivan Cardoso. Sax e Flauta transversal: Marcelo Nunes. Direção musical: Helô Ferreira. Produção executiva Raquel Tobias: Anny Frida. Produção de campo Raquel Tobias: Deia Morenno. Beleza: Sandro Hefner. Vídeo – Realização e gravação: Estúdio 185 Apodi. Produção executiva e direção artística: Sérgio Mendonça. Direção de produção: Leonardo Escobar. Produção: Jaqueline Rosa. Curadoria: Pôr do Som. Técnico de som: Rodrigo Carraro. Direção audiovisual: Beto Mendonça. Direção de arte e cenografia: Nani Oliveiras.
10/10 (terça, 19h) Clarianas – em Xirê (Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher)
Clarianas é um grupo de cantadeiras urbanas que investigam a voz da mulher ancestral na música popular do Brasil. A voz é o fio condutor que revela um amplo universo sonoro, genuinamente brasileiro, que vai desde os cânticos indígenas aos aboios sertanejos, passando pelas brincantes do coco, ladainhas do catolicismo popular, sambas de roda, maracatus, xotes, rezas e tambores africanos. Em Xirê, Clarianas explora as canções ritualísticas das línguas caboclas, portuguesas e iorubás, sendo esta última uma língua do oeste africano falada na região do Golfo de Benin. As músicas são parte integrante da pesquisa realizada por Mário de Andrade, arquivadas no Folclore da Discoteca Municipal do Estado de São Paulo. O projeto oferece uma reinterpretação de pontos e orins, trazendo um olhar único para as interseções sonoras do Brasil e da mãe África.
Xirê – Vozes: Martinha Soares, Naloana Lima e Naruna Costa. Baixo: Augusto Iúna. Violino e rabecas: Carla Raiza. Viola caipira: Giovani Di Ganzá. Percussão e efeitos: Jackie Cunha. Pesquisa e arranjos: Giovani Di Ganzá. Produção musical: Naruna Costa e Giovani Di Ganzá. Produção geral: Washington Gabriel. Maquiagem: Danielle Gomes, Niara Nascimento e Naomi Ninck. Montador e roadie: Rager Luan. Figurino: Claudia Schapira. Elementos cênicos e afro-jóias: Diego de Oxóssi. Orientação espiritual: Mãe Yara. Vídeo – Realização e gravação: Estúdio 185 Apodi. Produção executiva e direção artística: Sérgio Mendonça. Direção de produção: Leonardo Escobar. Produção: Jaqueline Rosa. Curadoria: Pôr do Som. Técnico de som: Rodrigo Carraro. Projeto gráfico: Patrick Karassawa. Direção audiovisual: Beto Mendonça. Apresentação: Martinha Soares e Naloana Lima. Direção de arte: Nani Oliveiras. Música de abertura: “Jombô” (Vissungos. D.P. – Luana Bayô).