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Fotógrafo Renato Soares realiza exposição inédita em São Paulo

Colaborando com a RAIZ

Gratuita, a mostra ‘Povos da Amazônia, guardiões do presente e do futuro’ reúne 30 imagens clicadas de diferentes grupos étnicos. A exposição ficará em cartaz até 30 de abril de 2025.

“Para viver, você deve respeitar o mundo, as árvores, as plantas, os animais, os rios e até a própria terra. Porque todas essas coisas têm espíritos, todas elas são espíritos, e sem os espíritos a Terra morrerá, a chuva irá parar e as plantas alimentares murcharão e morrerão também.” – Cacique Raoni

Retratar as diferentes formas de expressão dos grupos étnicos e o universo indígena de tribos da Amazônia marca a trajetória do fotógrafo Renato Soares, que apresenta a inédita exposição ‘Povos da Amazônia, guardiões do presente e do futuro’, em cartaz na Galeria do Senac Lapa Scipião, até 30 de abril, das 8h às 21h.

Gratuita, a exposição tem curadoria de João Kulcsár e reúne 30 imagens que retratam a convivência de mais 30 anos do fotógrafo com diferentes etnias indígenas em imagens que nos transporta à vida dos povos originários integrados à natureza como, por exemplo: o retrato do Benadjure (cacique) Akiaboro Kayapó, da terra indígena Mebengokre, no Pará; e a imagem de curumins brincando com as borboletas as margens do Rio Tuatuari na Terra Indígena Xingu, em Mato Grosso. Dedicado ao projeto Ameríndios do Brasil, o artista busca resgatar por meio da fotografia a nossa cultura ancestral e visa à criação de um grande acervo de etnofotografia brasileiro.

Povos da Amazônia, guardiões do presente e do futuro
Foi lá na aldeia Waujá, bem no centro na casa dos homens. Foi na aldeia Pyulaga no ano de 2016 na na Terra Indígena Xingu. Fotografia de @luciolazvarick – a partir do Instagram de @renato_soares_foto

Sobre o Renato Soares

Iniciou a carreira na fotografia em 1986 e, desde então, realiza viagens para retratar as diferentes formas de expressão cultural dos grupos étnicos brasileiros. A identificação com o universo indígena vem desde a infância, e se consolidou logo nos primeiros contatos com tribos em áreas remotas do Amazonas e também por meio da profunda amizade que manteve com o sertanista Orlando Villas Bôas.

Já realizou mais de 30 exposições fotográficas, entre elas “O Último Kuarup” – Masp/ 2006 e na mostra itinerante “A Última Viagem de Orlando Villas Bôas”.

Em 2025, Renato comemora 30 anos da sua exposição no Senac e lançamento do seu primeiro livro Krahô, os Filhos da Terra, de 1996, pela editora Senac. Depois vieram muitos outros, entre eles Pavilhão da Criatividade (1999), Sondagem na Alma do Povo – Acervo de Arte Popular Brasileira do Museu Edison Carneiro (2005, RJ), em parceria com Maureen Bisilliat; Mar de Minas (2008); Universo Amazônico (2012, SP); e Minas Além das Gerais (2012, MG).

Foi lá na aldeia Waujá, bem no centro na casa dos homens. Foi na aldeia Pyulaga no ano de 2016 na na Terra Indígena Xingu. Fotografia de @luciolazvarick - a partir do Instagram de @renato_soares_foto
Foi lá na aldeia Waujá, bem no centro na casa dos homens. Foi na aldeia Pyulaga no ano de 2016 na na Terra Indígena Xingu. Fotografia de @luciolazvarick – a partir do Instagram de @renato_soares_foto
Povos da Amazônia, guardiões do presente e do futuro

Serviço:

Povos da Amazônia, guardiões do presente e do futuro


Onde: Galeria Senac Lapa Scipião (Senac Lapa Scipião) Rua Scipião, 67, Lapa.
Quando: 5/2 até 30/4. De segunda a sexta, das 8h às 21h. Sábado, das 8h às 12h. Fecha domingo.
Informações e inscrições: site do Senac
Quanto: Grátis

Colaborando com a RAIZ