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Museu das Favelas anuncia exposição itinerante “Favela em Fluxo”

Colaborando com a RAIZ

De maio até dezembro, a mostra circula por Recife, Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo.

O Museu das Favelas, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, anuncia a sua primeira exposição itinerante, a Exposição “Favela em Fluxo“. De maio até dezembro, o Museu percorrerá três capitais brasileiras, levando a exposição para o Paço do Frevo (Recife), Solar Ferrão (Salvador), Museu da Maré (Rio de Janeiro), respectivamente, e, por fim, reunindo toda a experiência em São Paulo, na própria sede do Museu, localizado no Palácio dos Campos Elíseos. A primeira acontece no Recife, com abertura no dia 15/05.

A iniciativa combina experiências artísticas e interativas, convidando o público a uma jornada de trocas culturais e conhecimento sobre o presente para inspirar novas possibilidades de futuros.

Museu das Favelas - Foto Nego Júnior - ©2022
Museu das Favelas – Foto Nego Júnior – ©2022

A curadoria é formada por Aline Bispo, multiartista visual, ilustradora e curadora independente, Leonardo Moraes, musicista e coordenador de ações de Arte Educação pelo SESC, Rebecca França, historiadora, curadora e diretora de arte, e José Eduardo Ferreira Santos, pesquisador e curador do Acervo da Laje. Entre os artistas confirmados, apresentando trabalhos de destaque, estão: em Recife, Vitória Vatroi, Nomes, Lua Barral, Cigana e Francisco Mesquita; em Salvador, Mila Souza, Uiler Costa Santos, Fernando Queiroz, Zaca Oliveira e Elson Júnior; no Rio de Janeiro, Jade Maria Zimbra, Abarte Junior, Gael Affonso, Wallace Lino e Deize Tigrona; e em São Paulo, Robinho Santana, Janaina Vieira, MC Lalão do TDS, Wadjla Tuany e Mayara Amaral.

Rebecca França conta que a exposição evidencia os fazeres culturais das periferias brasileiras. “Quando entendemos a favela como nosso ponto de partida, ela torna-se nosso território de aquilombamento e sapiência, esse território é guerreiro quando precisa ser um guerreiro, também é o recuo se a luta não é necessária, isso fundamenta a continuidade de vida. Favela é espaço e tempo para construir infâncias comunitárias, coletivas, brincantes, é lugar de resgate dos nossos antecessores, mas também fomento das nossas descendências. Essa exposição trata dessas re(existências), dessas re(apropriações), e de muitas outras”, destaca.

A exposição evidencia obras de vinte artistas de favela e periféricos, proporcionando uma experiência imersiva, apresentando dados importantes sobre as favelas brasileiras e convidando os visitantes a compartilhar ideias sobre os futuros das favelas por meio de ferramentas interativas e debates. O público poderá conhecer a produção artística em variados suportes, como esculturas, vídeos, telas, fotografia, ilustrações e pinturas.

Exposição Favela em Fluxo - Museu das Favelas
Natália Cunha – divulgação

Para Natália Cunha, diretora do Museu das Favelas, a exposição é uma aliança em prol da transformação social. “Nosso objetivo é desafiar estereótipos e promover o reconhecimento genuíno das potencialidades das favelas, transformando fluxos depreciativos em movimentos de ressignificação e progresso. Juntos, estamos construindo uma nova narrativa, onde o fluxo das favelas se torna a rota primordial para uma cidade mais equitativa e vibrante.”

A exposição conta com o patrocínio master do Nubank, por meio da Lei de Incentivo Federal à Cultura – Lei Rouanet.

Serviço | Exposição Favela em Fluxo

Paço do Frevo | Recife – PE
De 15 de maio a 14 de julho
De terça a sexta, das 10h às 17h
Sábado e Domingo, das 11h às 18h
Entrada: R$10 e R$5 (meia)
Endereço: Praça do Arsenal da Marinha, s.n
Ingressos antecipados ou diretamente na bilheteria
A entrada é gratuita às terças-feiras.

Museu das Favelas - Foto BlackPipe
Museu das Favelas – Foto BlackPipe

SOBRE MUSEU DAS FAVELAS

O Museu das Favelas é sediado no Palácio dos Campos Elíseos. A instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas é gerida pela organização social de cultura IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão – o equipamento nasce de um processo colaborativo com pessoas que vivenciam o cotidiano das favelas, com atividades culturais e educativas voltadas para todos os públicos, sendo um ambiente de pesquisa, preservação, produção e comunicação das memórias e histórias das favelas brasileiras. Em 2024, por meio da Lei de Incentivo Fiscal de Cultura – Lei Rouanet, o Museu conta com o patrocínio master da Nubank, patrocínio do Mercado Livre, apoio da EY e Mattos Filho, cooperação da Unesco e parceria institucional da CUFA – Central Única das Favelas.

O espaço, inaugurado em novembro de 2022, abriu ao público com a exposição temporária Favela-Raiz e instalações externas, o CRIA – Centro de Referência, Pesquisa e Biblioteca, o CORRE – Centro de Formação, Trabalho, Renda e Empreendedorismo, auditório e um amplo espaço de convivência no jardim.

A programação é gratuita. O Museu das Favelas está localizado no bairro Campos Elíseos, em São Paulo, ao lado do Terminal de Ônibus Princesa Isabel. O acesso principal ocorre pelo portão na Rua Guaianases, nº 1024, mas é possível entrar também pela na Avenida Rio Branco, nº 1269. Não há estacionamento no local.

Saiba mais em museudasfavelas.org.br

SOBRE O IDG

O IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão é uma organização sem fins lucrativos especializada em gerir centros culturais públicos e programas ambientais e também atua em consultorias para empresas privadas e na execução, desenvolvimento e implementação de projetos culturais e ambientais. Responde atualmente pela gestão do Museu do Amanhã e do Museu do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, Paço do Frevo, em Recife, Museu das Favelas, em São Paulo, como gestor operacional do Fundo da Mata Atlântica e como realizador das ações de conservação e consolidação do sítio arqueológico do Cais do Valongo, na região portuária do Rio de Janeiro. Também foi responsável pela implementação da museografia do Memorial às vítimas do Holocausto, no Rio de Janeiro.

Saiba mais em www.idg.org.br

SOBRE O PAÇO DO FREVO

Reconhecido pelo Iphan como centro de referência em ações, projetos, transmissão, salvaguarda e valorização de uma das principais tradições culturais do Brasil, o Frevo é patrimônio imaterial pela Unesco e pelo Iphan e um um convite à celebração da vida. Por meio da ativação de memórias, personalidades e linguagens artísticas, Paço do Frevo é seu lugar máximo de expressão, na manutenção de ações de difusão, pesquisa e formação nas áreas da dança e da música, dos adereços e das agremiações do Frevo.

O Paço do Frevo é uma iniciativa da Fundação Roberto Marinho, com realização da Prefeitura do Recife, por meio da Fundação de Cultura da Cidade do Recife e da Secretaria Municipal de Cultura, e gestão do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG). Por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a Lei Rouanet, em 2024 o museu tem o patrocínio master do Nubank, o papel de mantenedor do Instituto Cultural Vale e o copatrocínio do Grupo SulAmérica. Conta com o apoio do Grupo Globo e da White Martins.

SOBRE O NUBANK

O Nu nasceu em 2013 com a missão de lutar contra a complexidade para empoderar pessoas diariamente, reinventando os serviços financeiros. Somos uma das maiores plataformas de serviços financeiros digitais no mundo, servindo quase 94 milhões de clientes no Brasil, México e Colômbia. Em nossa posição de liderança, usamos tecnologia proprietária e práticas inovadoras para criar novas soluções e experiências financeiras para indivíduos e PMEs. Tudo que entregamos é simples, intuitivo, conveniente, de baixo custo, empoderador e humano. Guiando-nos sempre por nossa missão, estamos contribuindo para aumentar o acesso financeiro na América Latina.

Colaborando com a RAIZ