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O grupo Os Tincoãs em livro e CDs

Colaborando com a RAIZ

O box “Nós, Os Tincoãs” resgata a história e a harmonia de um dos grupos mais originais da música de raiz brasileira. Formada nos anos 50, Os Tincoãs inovou e alcançou as paradas com musicalidade própria ao adaptar os cantos de candomblé, sambas de roda e cantos sacros católicos. Mas foram os terreiros de Candomblé que deram a base principal da musicalidade dos Tincoãs, com especial atenção às harmonias vocais.

Nós, Os Tincoãs” vem com um livro de vários textos de Capinan, Martinho da Vila, Carlinhos Brown, jornalistas e estudiosos, a direção de arte é de Gringo Cardia. Realizado pela Sanzala, produtora que tem Mateus Aleluia, um dos Tincoãs, entre seus proprietários.

O livro traz encartados três CDs com os principais discos dos Tincoãs lançados nos anos 70: “Os Tincoãs”, de 1973 com base apenas em quatro instrumentos: violão, atabaque, agogô e cabaça; “O Africanto dos Tincoãs”, de 1975; e “Os Tincoãs”, de 1977. São álbuns que só existiam em LPs, muito cobiçados por colecionadores. Você pode encontrar álbuns dos Tincoãs no Mercado Livre por até R$ 890 cada um, revelando a sua importância e apelo.

Sob a coordenação de Mateus Aleluia o livro-memória foi escrito coletivamente com textos de Marcus Preto, Iuri Passos e Paulo Baiano com o objetivo de resgatar e preservar a história dos Tincoãs. São fotos, críticas musicais, matérias de arquivo, biografia dos seus integrantes, além de depoimentos de personalidades como o radialista Adelzon Alves, produtor musical do grupo, e de artistas que são admiradores do grupo como Martinho da Vila, Ana Lomelino, Criolo, Emicida e o grupo instrumental Bixiga 70.

 

 

 

Os Tincoãs

Os Tincoãs foi uma banda brasileira de música popular brasileira formada na Bahia, ativa principalmente nos anos 1960 e 1970. Seu nome deriva da ave tincoã, escolhido por sorteio.

O trio formado por Dadinho, Heraldo e Erivaldo se inspirava em grupos como o Trio Irakitan. Mas, é com a entrada de Aleluia no lugar de Erivaldo que o grupo adquire novos contornos, guardando as origens da cidade de Cachoeira onde nasceram.

Um dos maiores redutos de negros na Bahia a região do recôncavo, com destaque para a cidade de Cachoeira, às margens do Rio Paraguaçu. Cidade que recebeu cerca de 40 mil africanos para trabalhar na cana-de-açúcar e mineração a partir do século 17. Cidade de tradições centenárias como a procissão da Boa Morte e o samba de roda. A riqueza cultural dessa região trouxe muitos frutos para a cultura brasileira, como os irmãos Caetano Veloso e Maria Bethânia, Raimundo Sodré, Roberto Mendes e o trio vocal Os Tincoãs.

A musicalidade de origem africana passa a ser a tônica as canções dos Tincoãs, lançadas nacionalmente em 1973 no disco que levava o nome do grupo.

Os autores das músicas dos Tincoãs Mateus Aleluia e Dadinho mudam para Angola nos anos 80, que haviam conhecido acompanhando Martinho da Vila em shows. Já o músico Badu, cantor e percussionista, foi para a Espanha. Deixaram pronto um disco ainda inédito: “Canto Coral Afro-brasileiro”.

 

 

BOX OS TINCOÃS – NÓS, OS TINCOÃS (LIVRO + 3 CDs)
Sanzala Artística, 2017

O livro é grande, formato ofício, e os 3 CDs estão encartados na última página do livro.
Os CDs são os 3 álbuns lançados pelos Tincoãs:
– Os Tincoãs (1973)
– O Africanto Dos Tincoãs (1975)
– Os Tincoãs (1977)

 

Serviço:

Preço: R$ 100,00 a R$ 140,00

Patuá Discos: (11) 2306-1647

Locomotiva Discos: (11) 3255-4963

Encomendas pelo Email: nosostincoas@gmail.com

 

Colaborando com a RAIZ