Itaú Cultural Play uma plataforma de streaming dedicada ao cinema brasileiro
Catálogo inicial diversificado com mais de cem títulos composto de filmes, séries, programas de TV, festivais e mostras temáticas e competitivas, além de produções audiovisuais de instituições culturais parceiras.
No dia 19 de junho, Dia do Cinema Brasileiro, o Itaú Cultural lançou o Itaú Cultural Play, plataforma de streaming dedicada a produções nacionais. Gratuito e fácil de cadastrar, entrar e usar. O Itaú Cultural Play está disponível para desktop e celular, via tanto sistema Android quanto IOS. São mais de cem títulos em seu início de operação, seguem alguns destaques do catálogo.
GRANDES HOMENAGENS
Homenageando dois dos maiores cineastas brasileiros, Glauber Rocha e Luiz Carlos Barreto, o Itaú Cultural Play exibe as produções e seus filmes antológicos que encantaram o Brasil e o mundo.
Glauber Rocha, com sete filmes com sua direção [Barravento (1961); Câncer (1968-1972); Deus e o diabo na terra do sol (1964); O dragão da maldade contra o santo guerreiro (1969); A idade da Terra (1980); Pátio (1959); e Terra em transe (1967)].
Luiz Carlos Barreto, com títulos com sua produção e direções variadas, todos dedicados ao tema do futebol [Garrincha, alegria do povo (1962); Isto é Pelé (1974); Mané Garrincha (1978); O casamento de Romeu e Julieta (2004); e Uma aventura do Zico (1998)].
ACERVO PERMANENTE
O público terá à disposição Daquele instante em diante (2010), de Rogério Velloso, sobre Itamar Assumpção; Evoé! Retrato de um antropófago (2011), de Tadeu Jungle e Elaine Cesar, sobre José Celso Martinez Corrêa; e Patxohã, língua de guerreiros (2016), de Claudiney Ferreira.
CURADORIAS
A plataforma também contará com seleções feitas por convidados, com festivais e recortes regionais. Do É tudo verdade, os destaques são filmes que receberam o Prêmio de Melhor Documentário de Curta-Metragem em várias edições do festival. Entre eles, estão Remo Usai – um músico para o cinema (2008), de Bernardo Uzeda; Casa de cachorro (2001), de Thiago Villas Boas; Dormentes (2003), de Inês Cardoso; e Capistrano no quilo (2007), de Firmino Holanda.
Já a antropóloga e cineasta Junia Torres será a curadora da mostra Um outro olhar – cineastas indígenas, que entre os destaques terá Yãmĩyhex – as mulheres-espírito (2019), de Sueli Maxakali e Isael Maxakali. Sueli é uma das primeiras mulheres indígenas a dirigir um filme.
Com curadoria do Matapi – Mercado Audiovisual do Norte, a mostra O ser amazônico reúne filmes produzidos no Norte do Brasil. Entre os destaques, A floresta de Jonathas (2012), de Sérgio Andrade; e Fronteira em combustão (2016), de Thiago Chaves Briglia, curta-metragem policial feito em Roraima.
O Centro-Oeste chega por meio de uma seleção feita pelo Mercado Sapi. Entre os filmes disponíveis, teremos Maria Luiza (2019), de Marcelo Díaz, documentário sobre a primeira transexual reconhecida na história das Forças Armadas do Brasil; De tanto olhar o céu, gastei meus olhos (2018), de Nathália Tereza, curta do Mato Grosso do Sul que teve carreira internacional; e Taego Ãwa (2016), de Marcela Borela e Henrique Borela, documentário de temática indígena premiado e lançado comercialmente nos cinemas.
A mostra Reexistências audiovisuais nordestinas reúne destaques da produção recente nos estados do nordeste do Brasil, com curadoria do Nordeste Lab. A região com mais estados da federação aparece com Voltei! (2021), de Ary Rosa e Glenda Nicácio, novo longa dos diretores do premiado Café com canela; A noite amarela (2019), de Ramon Porto Mota, filme da Paraíba que, por enquanto, é o único de terror na programação; Memórias de quando metemos o pé na estrada (2020), de Weslley Oliveira, curta universitário realizado no Piauí; Iemanjá pela última vez (2017), de Denis Carlos, documentário do Maranhão; Não fique triste, menino (2018), de Clébson Oscar, produção do Ceará sobre representatividade negra; e A parteira (2019), de Catarina Doolan, do Rio Grande do Norte.
PARCERIAS
Além disso, a Itaú Cultural Play estreia com conteúdo disponibilizado por instituições parceiras.
A TVE Bahia chega com série de documentários sobre personalidades baianas, como Jaime Sodré e o Carnaval negro da Bahia (2021) e Estrela azul: Mãe Stella (2005). Já a São Paulo Companhia de Dança (SPCD) apresenta documentários curta-metragem sobre nomes importantes da dança no Brasil, como Ismael Ivo, Paulo Pederneiras e Angel Vianna.
Do Instituto Alana, destacamos a série Território do brincar (2014), sobre brinquedos infantis, e o documentário Muito além do peso (2012). O Canal Arte 1 entra no catálogo com a série Encontra (2019), que mostra artistas em seus ambientes de trabalho, e um documentário sobre o poeta João Cabral de Melo Neto.
Outros destaques são o programa 7 prazeres capitais: pecados e virtudes hoje (2014), do Instituto CPFL, e uma série de debates e um documentário sobre urbanismo cedidos pela Festa literária de Paraty (Flip).
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