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PEQUENAS ÁFRICAS, o Rio que o samba inventou

Colaborando com a RAIZ

O IMS (Instituto Moreira Salles) de São Paulo apresenta até 21/4/2024, nas Galerias 2 e 3 (7º e 8º andar), a exposição “Pequenas Áfricas, o Rio que o samba inventou” com uma série de fotografias e documentos dessa iconografia que moldou fortemente a identidade local, e mesmo nacional

Pequenas Áfricas: o Rio que o samba inventou reconstitui a cena cultural que, entre os anos 1910 e 1940, produziu e consolidou o samba urbano tal qual ficou conhecido no Brasil e no mundo. Foi Heitor dos Prazeres quem viu uma “África em miniatura” na comunidade afrodescendente que, instalada à margem do Rio de Janeiro branco e europeizado, produziu uma das mais decisivas revoluções estéticas do século 20. Por meio de gravações, obras, documentos e objetos dos acervos do IMS e de outras instituições, a exposição mostra ainda como, para além dos aspectos históricos, a complexa rede de solidariedade, espiritualidade e música formada naquele momento se espraia pela produção contemporânea, das escolas de samba e dos blocos, dos terreiros e dos quintais.

Cartola, Mangueira, Rio de Janeiro, RJ, c. jul. 1957. Autoria não identificada. Coleção Diários Associados/ Acervo IMS
Cartola, Mangueira, Rio de Janeiro, RJ, c. jul. 1957. Autoria não identificada. Coleção Diários Associados/ Acervo IMS

Como ação complementar à exposição Pequenas Áfricas: o Rio que o samba inventou, a Área de Educação convida o público a uma reflexão sobre possíveis Pequenas Áfricas de São Paulo, em um espaço dedicado à convivência, à troca de saberes e a atividades relacionadas a este tema. Desejamos chamar a atenção para a história do samba cultivado na cidade, considerando questões espirituais, políticas e sociais que nutrem as resistências fundamentais para essa expressão afrodiaspórica. Na programação pública, uma série de Giras propostas por Tadeu Kaçula combina rodas de samba e conversas sobre aspectos tradicionais e contemporâneos da experiência negra. Você vai encontrar aqui a experiência lúdica de jogo da memória que se utiliza dos Adinkra, símbolos gráficos pertencentes ao povo africano Asante (Gana) e seus significados. Há no espaço uma TV com filmes de criadores negros que podem ser assistidos, aprofundando o contato de visitantes com a história e a inventividade afro-brasileira.

Tia Amélia do Aragão, mãe de Donga, s.d. Autoria não identificada. Coleção Instituto Donga
Tia Amélia do Aragão, mãe de Donga, s.d. Autoria não identificada. Coleção Instituto Donga

SERVIÇO

Curadoria
Angélica Ferrarez
Luiz Antônio Simas
Vinícius Natal
Ynaê Lopes dos Santos
Em diálogo com Equipe IMS
Bia Paes Leme
Julia Kovensky
Paulo Roberto Pires
Rachel Valença

Assistentes
Elizama Almeida
Fernando Krieger
Jane Leite
Jovita Santos de Mendonça

Online

expopequenasafricas.ims.com.br


VISITAÇÃO

Entrada gratuita
28/10/2023 a 21/4/2024

Terça a domingo e feriados (exceto segunda) das 10h às 20h. Última admissão: 30 minutos antes do encerramento.

IMS Paulista

Galeria 2 e 3 – 7º e 8º andar
Avenida Paulista, 2424
São Paulo/SP

Duque (o primeiro da esquerda para a direita), Donga (o segundo), Pixinguinha (o quarto) e duas pessoas não identificadas, no porto do Rio de Janeiro, possivelmente no embarque dos Oito Batutas para Paris, em 29 de janeiro de 1922. Coleção Pixinguinha/Acervo IMS
Duque (o primeiro da esquerda para a direita), Donga (o segundo), Pixinguinha (o quarto) e duas pessoas não identificadas, no porto do Rio de Janeiro, possivelmente no embarque dos Oito Batutas para Paris, em 29 de janeiro de 1922. Coleção Pixinguinha/Acervo IMS

Colaborando com a RAIZ