Curta “Saudade” relembra o cinema de Paulo Cezar Saraceni
“Prazerosamente no sentido contrário dessas retinas apodrecidas, um curta-metragem como leitura histórica dos afetos vivos ou vividos na doce família Saraceni. Cartas pensadas e escritas por vidas comuns: o pai, a mãe, os irmãos, os amigos… e do outro lado no velho Continente o filho, o irmão Paulo Cesar descobrindo o mundo das imagens do cinema. Ainda ontem em “Arraial do Cabo”. Tempos depois na terra de Rosselini. O
cinema sendo vivido como escolha de vida e ofício poético. “Saudade” são cartas de amor lidas por amigos queridos e próximos ainda hoje.
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Mas não interessa a Renata Saraceni uma ilustração do passado, mas a sua superação. O cinema como sendo a sua catarse poética de superação definitiva da perda. O longo plano de Sergio Santeiro no Parque Laje, é quase uma apropriação simbólica de um rico pensamento de Tadashi Edo que diz: “Um corpo tem muitos corpos dentro de si.” Ou seja, é só que temos que enfrentar: a vida, as dores, as perdas e a própria morte. Morte que encerra o tempo e a história dos que partem.”
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(Fotos Divulgação)