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CULTURA POPULAR NA PANDEMIA

Colaborando com a RAIZ

“Cultura Popular na Pandemia” é uma série de reportagens da Revista Raiz sobre como alguns líderes na frente da cultura popular e tradicional do Brasil tem enfrentado os tempos difíceis dessa pandemia.

E a cultura popular acostumada ao dia a dia de embates para sua preservação e amplificação tem agora nesse momento ainda mais pedras no caminho.

Pois a cultura tradicional no Brasil é baseada na celebração do encontro, nas festas, nas cirandas, nas rodas de samba, nos terreiros e, tem agora o distanciamento para vencer.

E é através da voz de artistas e ativistas culturais, que queremos trazer o dia a dia de diferentes setores sociais com a abrangência simbólica do olhar, suas urgências e suas produções em tempos de crise.

Toda semana traremos um perfil novo para ser desbravado em conhecido amplamente, abrindo um diálogo com os setores e público interessado nas temáticas e histórias, muitas vezes bem pessoais, apresentadas nessas matérias.

As reportagens e entrevistas são de Gustavo S. Cavalcante.

Boa leitura!

Cultura Popular na Pandemia - Revista Raiz
Cultura Popular na Pandemia – Revista Raiz

Capítulo 1

Apesar da pandemia, a cultura indígena resiste através de lives

Com Anapuákà Tupinambá

Foto Perfil Facebook de @AnápuàkaTupinambá

Na primeira matéria conversamos com Anápuàka Tupinambá ativista indígena e criador da Rádio Yandê, canal exclusivo para divulgação da cultura indígena.

Como diz o Anápuàka: “Seja um bom ancestral hoje”.

Anapuaká, criador da rádio Yandê conta a importância das conversas online e reflete sobre o que esperar para o futuro do artista indígena.

Através de uma conversa pelo Zoom, Anapuaká Tupinambá, morador da cidade do Rio Janeiro, divaga… “Todo indígena deve estar com depressão agora”.

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Capítulo 2

Ibys Maceioh 50 anos de estrada agora nas vias digitais

Com Ibys Maceioh

Ibys Maceioh - cultura popular na pandemia - Revista Raiz
Foto perfil Facebook de @IbysMaceioh

Sem ter como voltar para o nordeste após carnaval em São Paulo, músico teve de se reinventar para sobreviver e ajudar outros artistas durante quarentena

Ibys Maceioh é o nome artístico de Valmiro Pedro da Costa violonista, cantor e compositor brasileiro, que inciou seus estudos no violão com o também alagoano Zé Romero, discípulo de Dilermando Reis. Sempre ativo, o artista perpassa meio século da MPB iniciado no Choro Alagoano do qual foi um dos protagonistas. Alagoas é um estado que já nos deu Nelson da Rabeca, Hermeto Pascoal, Djavan e a responsabilidade vem de herança.

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Capítulo 3

O trabalho continua: mesmo na pandemia, festas populares se reinventam para sobreviver

Com Diego Dionísio

Diego Dionísio em Cultura Popular na Pandemia - Revista Raiz
Foto do perfil Facebook @Diego.Dionisio.52

No embalo de uma rede, Diego Dionísio, produtor cultural e presidente da Comissão Paulista de Folclore conta como tem sido a vida e a produção cultural durante a quarentena. Que ao bem-dizer não deixou de trabalhar. Mas pôde ver a cultura popular ganhar outro, um novo sentido.

Do fogão a lenha, no sítio em que se hospeda numa cidade do interior paulista, uma senhora canta. Diego se interessou em ouvir as rezas dela cantadas geralmente enquanto cozinha e percebeu que ali tinha história.

“A tradição desses movimentos culturais é o que nos move para preservá-los, contar a vida dessa mulher é como contar sobre tantas vidas que não estão nas grandes capitais”, conta Diego.

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Capítulo 4

Ivan Vilela: A pandemia só tem sido suportável por que a arte existe

Com Ivan Vilela

Cultura Popular na Pandemia, Revista Raiz, Ivan Vilela
Foto do perfil Facebook @ivanvilela1

Em tempos de reclusão, Ivan Vilela aproveita do momento para conviver com o filho, pensar na vida e em si mesmo. Imerso numa profunda reflexão se põe a prova em leituras, em seu trabalho musical e nos motivos pelos quais andava triste nos últimos anos.

“Vinha tendo um problema muito sério com depressão, cara. O remédio que usava vinha do Brasil e de repente parou de vir, então tive que me auxiliar”, conta Ivan, “e quando percebi que agora só eu podia dar conta, fui conversar comigo mesmo e percebi que nada disso partia de mim. Dentro dessa narrativa a depressão foi desaparecendo”.

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